CAOS E ORDEM; NÃO CARNE, MAS SIM VERBO.
TRAMA
Quando o universo se formou, não passava de um globo disforme e vazio, não havia a separação entre os quatro elementos, tudo não passava de caos, um extenso poço de vácuo e escuridão. Então, as energias dissipadas pelo cosmo foram se aglomerando até criar uma diferente forma de poder, ainda que de difícil compreensão, chamado de Caos, não apenas verbo ao pé da palavra, mas ainda assim sendo, também um receptáculo de poder ilimitado para fazer e desfazer. Leia mais...
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prêmio recebido
Connor Marshall
PROLES DE APOLO
We are young
A ansiedade borbulhava dentro de mim enquanto ajustávamos nossos cintos no assento do avião. O som dos motores rugindo anunciava o início de uma aventura emocionante. Olhei para o meu namorado com um sorriso nervoso.
— Mal posso acreditar que finalmente estamos indo para o Canadá, amor. Parece um sonho!
Abria um sorriso ouvindo o mesmo enquanto o avião taxiava pela pista, minhas expectativas misturavam-se com um leve nervosismo. Passei a mão pelo meu passaporte, certificando-me de que estava tudo em ordem.
— Você acha que vai nevar quando chegarmos lá? — Perguntei, espreitando pela janela para as nuvens abaixo.
Ouvia sua resposta concordando, tentando acalmar os nervos. À medida que o avião ganhava altitude, a empolgação crescendo dentro de mim eclipsava qualquer ansiedade. O pensamento de descobrir um novo país com a pessoa que amo era uma bênção inestimável.
— Precisamos fazer uma lista do que queremos fazer lá, né? — Sugeri, olhando para o bloco de notas no meu celular.
Ouvia a sua resposta assim que as turbinas ligavam e rugiam, meu coração vibrava com a promessa de novas experiências. Olhei para o horizonte distante, antecipando as maravilhas que nos aguardavam no Canadá.
Lance Stone
PROLES DE HADES
Idade :
25
Anxiety
Lance Stone - Vancouver - Canadá
Os últimos dias foram pesados para Lance. Havia semanas que ele e Connor estavam planejando fazer uma viagem ao Canadá, e conforme o dia chegava, mais ansioso o filho de Hades ficava. Ansioso por finalmente passar um tempo a sós com seu amado, por fazer uma viagem tão longa para outro país, e consequentemente desafiar os domínios de seu tio, Zeus, voando de avião pelo país.
A maioria das preocupações desapareceram quando os dois semideuses embarcaram no avião. O sorriso de Connor era capaz de iluminar sua vida rodeada de trevas e aquecê-lo em um turbilhão de solidão. Por ele, faria qualquer coisa.
Connor parecia bem ansioso para a viagem, mas de um jeito bom, apesar do nervosismo enquanto falava sobre a viagem.
– E vamos aproveitar cada momento. - Lance precisava acalmar seu namorado, então enquanto o semideus olhava o passaporte e falava sobre a neve, agarrou firmemente a mão do semideus. - Pode nevar ou o mundo se incendiar, enquanto estivermos juntos, vamos aproveitar juntos. - dizia beijando a mão do namorado.
Enquanto o avião decolava e balançava, Lance não conseguiu evitar de agarrar os braços da poltrona, mas logo a aeronave atingiu altitude de cruzeiro e tudo se acalmou, e tudo o que restava era as lindas paisagens lá debaixo. O mundo era tão pequeno alí de cima, que o semideus ficou em êxtase por um momento.
– Podemos fazer Snowboard na Grouse Mountain. Parece ser divertido. - dizia para Connor, voltando a realidade e pegando um folheto de viagens. - Tem alguns parques bem legais com cânions também.
Os dois ficaram um bom tempo da viagem conversando sobre o que fazer primeiro. Lance queria ver tudo, e provavelmente o faria.
A maioria das preocupações desapareceram quando os dois semideuses embarcaram no avião. O sorriso de Connor era capaz de iluminar sua vida rodeada de trevas e aquecê-lo em um turbilhão de solidão. Por ele, faria qualquer coisa.
Connor parecia bem ansioso para a viagem, mas de um jeito bom, apesar do nervosismo enquanto falava sobre a viagem.
– E vamos aproveitar cada momento. - Lance precisava acalmar seu namorado, então enquanto o semideus olhava o passaporte e falava sobre a neve, agarrou firmemente a mão do semideus. - Pode nevar ou o mundo se incendiar, enquanto estivermos juntos, vamos aproveitar juntos. - dizia beijando a mão do namorado.
Enquanto o avião decolava e balançava, Lance não conseguiu evitar de agarrar os braços da poltrona, mas logo a aeronave atingiu altitude de cruzeiro e tudo se acalmou, e tudo o que restava era as lindas paisagens lá debaixo. O mundo era tão pequeno alí de cima, que o semideus ficou em êxtase por um momento.
– Podemos fazer Snowboard na Grouse Mountain. Parece ser divertido. - dizia para Connor, voltando a realidade e pegando um folheto de viagens. - Tem alguns parques bem legais com cânions também.
Os dois ficaram um bom tempo da viagem conversando sobre o que fazer primeiro. Lance queria ver tudo, e provavelmente o faria.
Connor Marshall
PROLES DE APOLO
We are young
Cada momento que eu passava ao lado de Lance era uma alegria, porém, eu tinha medo de que algo pudesse dar errado e sendo assim eu trazia comigo a minha harpa em forma de meu colar caso precisasse. O meu maior medo é que eu voltasse com meu trauma novamente no meio de nossa viagem, sendo assim tentava sempre me manter com a cabeça cheia e ocupada pensando somente em nós dois.
— Snowboard eu acho que não cheguei a experimentar, mas eu iria adorar fazer isso pela primeira vez, ainda mais com a pessoa mais especial da minha vida. — Falei abrindo um sorriso bobo no rosto enquanto colocava a minha cabeça em seu ombro, isso poderia ser uma afronta para nossos pais e mesmo assim eu não ligava tanto já que o que importava era a nossa opinião e o nosso amor.
— Eu não me importo para onde vamos ou que vamos fazer, apenas de estar ao seu lado isso me deixa muito feliz. — Dizia enquanto o mesmo falava sobre mais lugares onde pudéssemos visitar, nossa conversa se estendeu pelo voo inteiro e muitas vezes falávamos baixo para que outros passageiros que quisessem dormir não se incomodassem.
Depois de algumas horas de voo finalmente havíamos decidido em Vancouver, eu ainda estava bastante animado com tudo aquilo que logo questionava se ele havia se lembrado de reservar nosso hotel e assim que ele falou que sim logo pude suspirar aliviado e em seguida fomos pegar nossas malas. Quando estava com tudo em mãos fomos diretamente ao táxi para fora do aeroporto para poder pedir um táxi, logo dava o local para que o homem nos levasse até o hotel ao qual Lance havia reservado.
Lance Stone
PROLES DE HADES
Idade :
25
L'Hermitage
Lance Stone - Vancouver - Canadá
Foi aquele sorriso que conquistou Lance, e Connor estava fazendo de novo. Sempre que ele sorria daquele jeito, o filho de Hades sentia um frio na barriga e um aperto no coração, seguido por uma felicidade profunda, se lembrando de quando se conheceram e praticamente se apaixonou no momento que o viu. Queria ver esse sorriso o resto da vida.
Connor deitou a cabeça no ombro de Lance enquanto o semideus continuava a folhear o itinerário de viagem, mas em certo momento sentiu o peso das horas que passou acordado, ansioso para a viagem. Encostou sua cabeça na de Connor e dormiu durante o resto da viagem.
Próximo ao fim do vôo acordou e aproveitou para anotar algumas ideias sobre a viagem em uma agenda. O semideus conversava quase aos sussurros com Connor para não atrapalhar os outros passageiros.
O avião pousou em terras canadenses e os semideuses desembarcaram, e Lance aproveitou para abraçar Connor conforme eles andavam em direção à retirada das bagagens, quando o filho de Apolo o questionou sobre a reserva do hotel.
Por um momento Lance parou de respirar e ficou um pouco mais palido que o normal. Será que tinha reservado mesmo o hotel? A dúvida surgiu em sua mente, praticamente como palavras garrafais flutuando à sua frente. “Você esqueceu de reservar, seu fracassado?”
“Não, eu…”E se lembrou que ficou horas no computador conversando com uma IA sobre uma suíte que queria reservar. As letras à sua frente começaram a se embaralhar até que formou duas palavras. “L’HERMITAGE HOTEL”.
– Sim, reservei um ótimo hotel. - Lance respirou enquanto pegavam as malas, dessa vez não tinha estragado tudo.
Foram até o ponto de táxi e entraram em um disponível, Lance disse ao motorista o destino e o carro seguiu cidade adentro.
Connor deitou a cabeça no ombro de Lance enquanto o semideus continuava a folhear o itinerário de viagem, mas em certo momento sentiu o peso das horas que passou acordado, ansioso para a viagem. Encostou sua cabeça na de Connor e dormiu durante o resto da viagem.
Próximo ao fim do vôo acordou e aproveitou para anotar algumas ideias sobre a viagem em uma agenda. O semideus conversava quase aos sussurros com Connor para não atrapalhar os outros passageiros.
O avião pousou em terras canadenses e os semideuses desembarcaram, e Lance aproveitou para abraçar Connor conforme eles andavam em direção à retirada das bagagens, quando o filho de Apolo o questionou sobre a reserva do hotel.
Por um momento Lance parou de respirar e ficou um pouco mais palido que o normal. Será que tinha reservado mesmo o hotel? A dúvida surgiu em sua mente, praticamente como palavras garrafais flutuando à sua frente. “Você esqueceu de reservar, seu fracassado?”
“Não, eu…”E se lembrou que ficou horas no computador conversando com uma IA sobre uma suíte que queria reservar. As letras à sua frente começaram a se embaralhar até que formou duas palavras. “L’HERMITAGE HOTEL”.
– Sim, reservei um ótimo hotel. - Lance respirou enquanto pegavam as malas, dessa vez não tinha estragado tudo.
Foram até o ponto de táxi e entraram em um disponível, Lance disse ao motorista o destino e o carro seguiu cidade adentro.
Connor Marshall
PROLES DE APOLO
We are young
Acomodei-me confortavelmente no táxi, ansioso para explorar o destino. — L'Hermitage Hotel, hein? Parece chique. — A paisagem urbana passava rapidamente pela janela enquanto o carro seguia seu caminho pelas ruas movimentadas.
Durante o trajeto, continuei a conversa com Lance. — Você teve tempo de dar uma olhada nas comodidades? Alguma coisa especial que você queria fazer na cidade, além de snowboard? — A animação era evidente em minha voz enquanto nos aproximávamos do hotel.
Ao chegarmos, olhei ao redor, impressionado com a imponente fachada do L'Hermitage Hotel. — Bem, parece que você escolheu um lugar elegante. — Lance e eu seguimos para dentro, ansiosos para explorar o que o hotel tinha a oferecer.
Segui Lance até o quarto, observando cada detalhe da decoração cuidadosamente escolhida. — O que você acha, devemos descansar um pouco antes de explorar a cidade? — Perguntei, enquanto examinava a vista da janela e apreciava a atmosfera tranquila do quarto. A curiosidade sobre as amenidades do hotel continuava a crescer, e eu mal podia esperar para começar a aventura na cidade.
Lance Stone
PROLES DE HADES
Idade :
25
Jet lag
LANCE STONE - VANCOUVER - CANADÁ
O carro seguia pelas ruas em direção ao hotel em Downtown Vancouver, seria uma viagem de mais ou menos trinta minutos. Enquanto isso, os semideuses continuavam planejando o que fazer na cidade.
– É um dos melhores que eu achei. - O filho de Hades pegou um pequeno caderno que tinha no bolso interno do casado. - Bom, tem alguns restaurantes que podemos experimentar. Mas eu gosto de improvisar. - disse, dando uma piscadela para seu namorado.
Chegando no local, Lance tratou de pegar as malas do táxi, e seguiram direto para o check-in, dando entrada no hotel sem problemas. Pegou as chaves do quarto, entregando uma cópia para Connor e seguindo acompanhado até o elevador.
– Você sabe que eu faço tudo por você - falou enquanto pousava as malas no elevador e apertava o botão da cobertura. - Mas a elegância do hotel não se compara a sua - Lance se aproximou pousando um beijo curto nos lábios de seu amado após as portas se fecharem.
Os semideuses entraram no quarto, uma acomodação bem elegante com um cômodo extra, com sofá, televisão e cozinha.
– Acho que podemos descansar um pouco. Mesmo que a diferença de horário seja só três horas, acaba pesando depois.
Lance falava enquanto organizava as roupas das malas nos guarda-roupas.
– Vou tomar um banho. Depois de descansar, vamos almoçar, o que acha?
Após a resposta de Connor, retirou o casaco, pegou uma toalha e foi em direção ao banheiro, tomando um longo banho quente para se esquentar no inverno. Após o banho, se trocou e voltou ao quarto, pendurando a toalha e se deitando na cama.
– É um dos melhores que eu achei. - O filho de Hades pegou um pequeno caderno que tinha no bolso interno do casado. - Bom, tem alguns restaurantes que podemos experimentar. Mas eu gosto de improvisar. - disse, dando uma piscadela para seu namorado.
Chegando no local, Lance tratou de pegar as malas do táxi, e seguiram direto para o check-in, dando entrada no hotel sem problemas. Pegou as chaves do quarto, entregando uma cópia para Connor e seguindo acompanhado até o elevador.
– Você sabe que eu faço tudo por você - falou enquanto pousava as malas no elevador e apertava o botão da cobertura. - Mas a elegância do hotel não se compara a sua - Lance se aproximou pousando um beijo curto nos lábios de seu amado após as portas se fecharem.
Os semideuses entraram no quarto, uma acomodação bem elegante com um cômodo extra, com sofá, televisão e cozinha.
– Acho que podemos descansar um pouco. Mesmo que a diferença de horário seja só três horas, acaba pesando depois.
Lance falava enquanto organizava as roupas das malas nos guarda-roupas.
– Vou tomar um banho. Depois de descansar, vamos almoçar, o que acha?
Após a resposta de Connor, retirou o casaco, pegou uma toalha e foi em direção ao banheiro, tomando um longo banho quente para se esquentar no inverno. Após o banho, se trocou e voltou ao quarto, pendurando a toalha e se deitando na cama.
Connor Marshall
PROLES DE APOLO
We are young
Enquanto o táxi cortava as ruas movimentadas em direção ao hotel em Downtown Vancouver, minha mente estava focada nas possibilidades que a cidade oferecia. Lance, ao meu lado, tirou um pequeno caderno do bolso interno de seu casaco, começando a planejar algumas opções para explorarmos. Seu olhar se encontrou com o meu, e um sorriso discreto surgiu em seus lábios quando mencionou gostar de improvisar.
Chegamos ao hotel sem contratempos, e Lance assumiu a responsabilidade de pegar as malas do táxi. A entrada no hotel foi suave, e as chaves do quarto foram prontamente obtidas. Lance entregou-me uma cópia da chave antes de seguirmos para o elevador. Seu gesto romântico foi acompanhado por um comentário brincalhão sobre a elegância do hotel em comparação com a minha. Antes que as portas se fechassem, ele me presenteou com um breve beijo, aquecendo o ambiente frio do elevador.
Ao entrarmos no quarto, uma acomodação elegante se revelou, com um espaço extra proporcionando conforto adicional. Enquanto Lance organizava nossas roupas nos guarda-roupas, sugeriu um merecido descanso após a viagem. Concordamos em almoçar mais tarde, e ele propôs tomar um banho para relaxar.
Ouvia sua fala e logo em seguida senti o beijo do mesmo me fazendo sorrir assim que nossos lábios se separaram. — Eu sei bobo e você é mais bonito que o próprio sol. — Falei um pouco envergonhado já que talvez não fosse uma boa referência, porém, logo entramos no quarto e eu desfazia a minha mala colocando algumas roupas no guarda-roupas junto a Lance tentava ajuda-lo a organizar as coisas, depois de alguns minutos ele me fazia uma pergunta enquanto me jogava na cama. — Ótima ideia. — Respondi, observando-o se afastar. — Vou ficar por aqui e relaxar um pouco.
A diferença de fuso horário não era significativa, mas mesmo assim, a exaustão da jornada começava a se fazer sentir. Ao me acomodar na cama, meus pensamentos divagaram sobre o que o destino nos reservava em Vancouver. A cidade aguardava para ser desvendada, assim como os desafios que, como semideuses, poderíamos enfrentar. O murmúrio suave da água do chuveiro ecoava no banheiro, e eu sabia que Lance, mesmo em um ambiente desconhecido, estava à vontade. A sensação reconfortante de ter um companheiro confiável ao meu lado inundou-me, dissipando qualquer preocupação que pudesse ter.
Lance Stone
PROLES DE HADES
Idade :
25
Dream
LANCE STONE - VANCOUVER - CANADÁ
Bom, aquilo já tinha acontecido antes. Esses sonhos, eram coisas comuns para os semideuses. Olimpianos tentando enviar profecias, titãs tentando manipular você para fazer favores. O de sempre. Mas isso foi um pouco diferente, na verdade, nas últimas semanas, esse sonho se tornou frequente. Pelo menos uma vez a cada três dias isso se repetia.
Estava em um lugar escuro, vagando a esmo, então o chão se quebrava e algo aparecia. Às vezes as sombras se espalhavam, às vezes zumbis apareciam. Até achou que fosse alguma mensagem de seu pai, Hades. Dessa vez, apareceu um cavalo, cavalo zumbi pra ser mais exato. Algo em seus últimos sonhos sempre se repetia. Correntes e grilhões. E agora, elas prendiam as patas do cavalo, e ele relinchava pedindo ajuda.
Talvez devesse ir para o submundo ver a situação. Claro, Hades era poderoso, e tinha seu preferido (Nico), mas tudo bem fazer uma visita, né? Ou não…
Então, algo brilhou no céu, um pequeno sol flutuando na imensa escuridão a uns 30 metros do chão, aquilo aquecia o coração de Lance, mas o cavalo começou a expelir sombras de suas narinas, e elas começaram a verter para cima, engolfando o sol, cobrindo toda a superfície, lançando a escuridão novamente. O filho de Hades se desesperou e tentou alcançar o sol, mas quando percebeu, seus punhos e tornozelos estavam presos por grilhões e correntes que atravessavam o chão.
Lance acordou praticamente pulando da cama, sua respiração estava pesada, seu coração batia forte e o desespero tomava conta. Olhou para o lado procurando Connor, tinha alguma sensação de perigo, como se a qualquer momento, o filho de Apolo fosse ser consumido por sombras. Mas lá estava ele, deitado ao seu lado, e isso acalmou o coração do filho de Hades.
Deitou novamente, olhando seu amado, passou levemente no cabelo do outro e depositou um beijo em sua testa e se levantou. Foi até a cozinha, e em cima do balcão tinha um porta cápsula com diversos tipos de bebidas e ao lado uma cafeteira. Pegou uma cápsula de cappuccino e colocou na cafeteira e ligou. Em poucos minutos, o cheiro da bebida já tomava conta do quarto.
Sentou na poltrona da sala e esperou, enquanto bebericava a bebida. Quando Connor acordou, sugeriu ir almoçar. Se arrumou, colocou roupas quentes para se proteger do inverno e foram até a porta do elevador.
– Amor, pode ir chamando o elevador, por favor. Esqueci uma coisa. - Lance voltou rápido para o quarto e encostou a porta e foi até seu casaco. Apalpou o bolso, e de lá tirou uma caixinha pequena e colocou no bolso, voltou rapidamente para o elevador. - Prontinho, desculpa a demora.
O elevador já estava no andar, Connor estava segurando a porta, desceram até a recepção e saíram rua a fora.
– Tem um restaurante que acho que você vai adorar, lá tem sua comida favorita. Espero que você goste - o semideus falava enquanto aninhava Connor em seus braços.
Estava em um lugar escuro, vagando a esmo, então o chão se quebrava e algo aparecia. Às vezes as sombras se espalhavam, às vezes zumbis apareciam. Até achou que fosse alguma mensagem de seu pai, Hades. Dessa vez, apareceu um cavalo, cavalo zumbi pra ser mais exato. Algo em seus últimos sonhos sempre se repetia. Correntes e grilhões. E agora, elas prendiam as patas do cavalo, e ele relinchava pedindo ajuda.
Talvez devesse ir para o submundo ver a situação. Claro, Hades era poderoso, e tinha seu preferido (Nico), mas tudo bem fazer uma visita, né? Ou não…
Então, algo brilhou no céu, um pequeno sol flutuando na imensa escuridão a uns 30 metros do chão, aquilo aquecia o coração de Lance, mas o cavalo começou a expelir sombras de suas narinas, e elas começaram a verter para cima, engolfando o sol, cobrindo toda a superfície, lançando a escuridão novamente. O filho de Hades se desesperou e tentou alcançar o sol, mas quando percebeu, seus punhos e tornozelos estavam presos por grilhões e correntes que atravessavam o chão.
Lance acordou praticamente pulando da cama, sua respiração estava pesada, seu coração batia forte e o desespero tomava conta. Olhou para o lado procurando Connor, tinha alguma sensação de perigo, como se a qualquer momento, o filho de Apolo fosse ser consumido por sombras. Mas lá estava ele, deitado ao seu lado, e isso acalmou o coração do filho de Hades.
Deitou novamente, olhando seu amado, passou levemente no cabelo do outro e depositou um beijo em sua testa e se levantou. Foi até a cozinha, e em cima do balcão tinha um porta cápsula com diversos tipos de bebidas e ao lado uma cafeteira. Pegou uma cápsula de cappuccino e colocou na cafeteira e ligou. Em poucos minutos, o cheiro da bebida já tomava conta do quarto.
Sentou na poltrona da sala e esperou, enquanto bebericava a bebida. Quando Connor acordou, sugeriu ir almoçar. Se arrumou, colocou roupas quentes para se proteger do inverno e foram até a porta do elevador.
– Amor, pode ir chamando o elevador, por favor. Esqueci uma coisa. - Lance voltou rápido para o quarto e encostou a porta e foi até seu casaco. Apalpou o bolso, e de lá tirou uma caixinha pequena e colocou no bolso, voltou rapidamente para o elevador. - Prontinho, desculpa a demora.
O elevador já estava no andar, Connor estava segurando a porta, desceram até a recepção e saíram rua a fora.
– Tem um restaurante que acho que você vai adorar, lá tem sua comida favorita. Espero que você goste - o semideus falava enquanto aninhava Connor em seus braços.
Connor Marshall
PROLES DE APOLO
We are young
O calor reconfortante da sua mão em meu cabelo e o beijo suave na minha testa enquanto eu continuava sorrindo. Lance se levantou e foi preparar algo na cozinha. O aroma do café me envolveu quando acordei completamente. Lance sugeriu sairmos para almoçar, e eu concordei, animado pela ideia do mesmo.
Enquanto nos arrumávamos para enfrentar o frio do inverno, Lance pediu para eu chamar o elevador. Enquanto esperava, ele voltou ao quarto para pegar algo. Senti um toque estranho de ansiedade, como se algo importante estivesse prestes a acontecer. Quando ele retornou, me abraçou e sugeriu um restaurante com a minha comida favorita. Descemos até a recepção e saímos juntos. Lance falava sobre o restaurante, enquanto continuava animado com a ideia que iriamos almoçar em um restaurante chique. De repente, ele pediu desculpas pela demora, mencionando que esqueceu algo. Não dei muita importância, até que ele apalpou o bolso e tirou uma pequena caixa.
— O que é isso? — Perguntei, curioso. Ele sorriu de maneira misteriosa, como se estivesse guardando um segredo, porém, eu decidi confiar no mesmo e logo balanceia cabeça em reposta. O elevador chegou, e enquanto descíamos, me lembrava da comida favorita, e também um pouco do meu passado preocupado que meu trauma pudesse estragar tudo aquilo, porém, sua presença era reconfortante me fazendo esquecer meu passado.
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