Fall Of Olympus
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TRAMA
Quando o universo se formou, não passava de um globo disforme e vazio, não havia a separação entre os quatro elementos, tudo não passava de caos, um extenso poço de vácuo e escuridão. Então, as energias dissipadas pelo cosmo foram se aglomerando até criar uma diferente forma de poder, ainda que de difícil compreensão, chamado de Caos, não apenas verbo ao pé da palavra, mas ainda assim sendo, também um receptáculo de poder ilimitado para fazer e desfazer. Leia mais...
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Eliot Amery Martinez
PROLES DE POSEIDON
Eliot Amery Martinez
Idade :
22
Localização :
Casa do caralho
Sex Dez 29 2023, 19:37
Eliot Amery Martinez
PROLES DE POSEIDON
Eliot Amery Martinez
Idade :
22
Localização :
Casa do caralho
Sáb Dez 30 2023, 00:36

— AIÔ! Segura firme aí Gus! — Digamos que o grito valeu mais para mim que para Augusto, que seguia segurando a outra ponta do pesado caixote de madeira. Claro, como sou uma criatura genial, consegui trupicar nos meus próprios pés e quase derrubar tudo. Tudo bem que nós estamos em um acampamento grego, mas o asfalto já foi inventado faz muito tempo. Não é possível que a coca-cola zero do Sr. D leva todo o orçamento de infraestrutura pra casa do caralho.

E digamos que a coca-cola foi o motivo para o planejamento da noite.

Virando a esquina do chalé de Afrodite estava ele e seus matos de uva: o chalé de Dionísio, nossa parada. Tudo bem, eu assumo. A tentativa era de irritar Maxine, dando uma festa não autorizada em seu "cafofo", bagunçando o máximo possível e deixando tudo para que ela organizasse. Talvez rolasse um pó de mico em calcinhas e fogo num colchão, mas isso teria de ser revisto após umas três horas de vinho na mente.

— Beleza, vamos colocar aqui — As garrafas de tilintaram dentro da caixa quando depositamos-a no chão, barrando a saída do chalé. Bem, ser de uma família de detentores de vinícolas não era de todo mal. Tudo que a gente precisava fazer era passar o contrabando pela fronteira e rezar para que ninguém nos pegasse no pulo. Bati as mãos na calça para tirar os pedaços de madeira e, sem qualquer encenação, meti o pé na porta - literalmente -, fazendo com que esta se abrisse com um estrondo alto.

— FOI AQUI QUE PEDIRAM UMA FESTA?

Não. Ninguém pediu uma festa. Pelo menos ninguém do chalé 12. O restante do acampamento já estava ciente, pois fiz questão de sair panfletando a noite de diversões em todos os cantos. Sem delongas, pulei por cima da caixa e peguei uma de suas pontas, arrastando-a para dentro do ambiente. Alguns rostos, assustados de ínicio, pareceram se iluminar com o vislumbre de bebidas alcóolicas, e vasculhei-os em busca de Charlie. Nada.

— Agora tudo que precisamos fazer é aguardar. Trouxe a música, DJ Gus? — O tampo de madeira foi removido, revelando o líquido mágico que, em pouco tempo, levaria todo mundo pra Nárnia. Apanhei uma garrafa para mim, contrariando todas as expectativas e princípios, e foi preciso apenas um abridor de garrafas para desfrutar o gosto doce da bebida.

Yuliya Martin
MENTALISTAS DE PSIQUÊ
Yuliya Martin
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio Sangue
Sáb Dez 30 2023, 02:41


EuAugusto e Eliot



Noite
18ºC
Chalé 12 - Dionísio


Day D Party


Chegando


Day D Party! É o que diz o panfleto colado na porta do chalé de Hécate. Parece que os boatos estão enfraquecendo e ninguém mais tem medo de se aproximar da nossa porta. Ou podem ter pedido para alguém do chalé colar, poderia ser. Uma festa no Chalé de Dionísio é realmente tentadora, pois o pessoal daquele lugar tem de fato um talento divino para fazer uma boa festa. O panfleto indica a noite de hoje. Entro para dentro do chalé de Hécate para fazer meus deveres; mais tarde eu me preocupo com isso.

Ao anoitecer, me preparo para a tal festa. Não perco muito tempo me produzindo, visto um moletom, uma saia quadriculada, meias altas brancas e meu all star roxo; o look estava pronto. Com uma maquiagem básica, saio do chalé bruxo rumo ao local da tão aguardada Day D Party. Do chalé 20 até o chalé 12 não é necessário caminhar tanto e, com poucos passos, já é possível ouvir a música que tocava no momento.

Chegando, de fato, em frente ao chalé, dou uma olhada pela porta que se encontra escancarada. Caminho lentamente e adentro o chalé de Dionísio, varrendo todo o local com meu olhar. Vejo Augusto, que parece estar responsável pela música. Eu esperava que, se não fosse alguém do chalé 12, fosse algum filho de Apolo que comandasse essa parte da festa, mas dou de ombros e vou até o garoto que comanda todo o aparato musical.

– Onde conseguiu isso? Deixaram a janela do chalé de Apolo aberta? – digo em meio a risadas.

Dou mais uma olhada pelo local e vejo uma caixa cheia de bebidas. Vou até ela e pego uma garrafa para mim, em seguida volto novamente até Augusto. Dou dois toques com o dedo indicador no topo da tampa da garrafa que se solta. Bebo o primeiro gole da bebida doce, o que me deixa feliz, mas ao mesmo tempo preocupada, pois era óbvio que a bebida teria algum efeito muito maluco para quem consumir, porém era extremamente saborosa; essa é sempre uma combinação um tanto… perigosa.

E, quase como uma profecia se formando em meus sentidos, juntamente do instinto me dado por minha mãe, posso dizer.

– Hoje vai ser uma noite e tanto.

Dando mais uma olhada pelo chalé, pude ver Eliot com outra garrafa em mãos. Ergo a minha em forma de cumprimento ao outro membro do conselho de Chalés.

– Saúde!


code by emme
Maxine Strathham
PROLES DE DIONÍSIO
Maxine Strathham
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Dom Dez 31 2023, 19:40

'Cause darling,

I'm a nightmare dressed like a daydream



O chalé de Dionísio parecia um cômodo de histórias antigas.

Vinhas cobriam a maior parte do chalé. Entravam pelas janelas, pelos cantos da enorme porta de madeira, por pequenos buracos no chão e cobriam paredes, móveis e objetos que ficavam muito tempo em um único lugar. Maxine dizia que no twitter aquilo era chamado de boho chic, e que muitos designer de interiores estudavam por anos para ter o resultado que, no chalé 12, ocorria naturalmente. Como se a presença dos semideuses alimentassem a vegetação e o ar adocicado.

E, se aquele parecia um cômodo de histórias antigas, Maxine parecia uma princesa de contos-de-fadas. Com a pele alva e macia, cabelos cor de cobre brilhantes e um rosto angelical; ela seria, com certeza, a retribuição que qualquer príncipe de qualquer conto de fadas pediria aos deuses para ter. Mataria em nomes dos deuses para ter. Poderia ser facilmente confundida com uma criança de Afrodite, se a sua energia primitiva fosse um pouco mais reprimida.

De todos os filhos do Sr. D, ela era a que mais parecia com ele. Por fora, o mesmo aspecto que fazia os querubins tão adoráveis; por dentro, a intensidade, a selvageria e a loucura que poderia levar o mais sério dos homens a cometer atos que até o deus dos deuses duvidaria.

Apesar disso, o único homem que ela gostaria que caísse em suas artimanhas, se recusava a cooperar.

A lembrança de Eliot fez sua respiração descompassada. Maxine fechou os olhos por um instante, banindo a imagem do inimigo de sua cabeça e, quando tornou a abrira abrir de novo, encarou seu reflexo. Estava diante da única penteadeira do cômodo e, atrás de si, seus irmãos se arrumavam para dormir. Ela própria também se arrumava; desembaraçava os cabelos antes de se deitar, e já vestia uma babydoll escura e simples. — Já faz quinze dias desde as harpia nos pegaram escondidos no anfiteatro. Acho que está na hora de começar a pensar em algo. Precisamos de uma fest…

Não teve tempo para terminar sua frase. O chalé, que até então era um poço de calmaria, foi invadido por um rompante surpreendente. Por reflexo, Maxine pegou sua espada, pensando que se tratava de um ataque de monstros. Entretanto, a voz de Eliot anunciando uma festa a acalmou. Ao menos, o suficiente para deixar a espada de lado. Mas que porra ele pensa que está fazendo?

Olhou para os seus irmãos; todos pareciam tão confusos quanto ela. Estava claro que aquilo era uma pegadinha; uma brincadeira de Eliot e Gus. Max não iria apenas virar o jogo, e transformar aquilo numa festa dela, como abateria pelo menos um deles. E, assim, de babydoll e segurando sua escova capilar, se aproximou do semideus de Poseidon.

Uma festa! Sem absolutamente ninguém pedir! Awn, está tentando me conquistar, Eliot? Se arrependeu das suas últimas decisões em relação a mim? — Na verdade, fazia um tempo considerável que tinham ficado, e que ele tinha lhe dado um belíssimo pé na bunda. Entretanto, a ruiva não conseguia superar. Como se uma magia tivesse sido recitada pelos lábios dele contra os seus e, desde então, não houvesse mais ninguém, fosse menino, menina ou criatura, capaz de tirar Eliot Amery Martinez de sua cabeça. — Eu e meus irmãos agradecemos o mimo. E garantimos, ninguém sairá daqui sóbrio.

Como se suas palavras fossem uma praga, todos aqueles que entrassem dentro do chalé iriam começar a apresentar sinais de alcoolismo, estivessem bebendo algo ou não. Como se o próprio ar os intoxicasse lentamente — não o suficiente para deixá-los perceber. Não até quando fosse tarde demais para evitar a euforia do álcool, é claro.  
Augusto Wolsk Schönborn
Instrutor de Combate
Augusto Wolsk Schönborn
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Ter Jan 02 2024, 03:30

party rock


Irritar Maxine estava, sem sombras de dúvidas, no top 10 coisas que Gus adorava fazer quando estava no acampamento, ainda mais se fosse acompanhado de Eliot. Não se lembrava mais de como aquela rixa tinha começado, só sabia que a presença dela era insuportável e que a achava egocêntrica e arrogante. Quem se importava se o pai dela estava quase 100% do tempo no acampamento? O Sr. D continuava sendo só o Sr. D. O fato era que ela se achava especial por isso e era irritante.

Era por esse fato que ele se encontrava carregando um caixote abarrotado de bebida aos tropeços com Eliot na direção do chalé de Dionísio. O plano era dar uma festa sem o conhecimento de Max, só para provocá-la. Augusto se perguntava como o filho de Poseidon tinha sequer cogitado o envolvimento com ela, eram tão diferentes que aquilo não fazia sentido. Porém, ficou feliz quando ambos se tornaram aliados na implicância. Gostava de Eliot de graça, já que ele sempre o acompanhava nas loucuras, bem ao estilo Debi e Loide.

— Eu só quero ver a cara dela quando chegarmos lá — Comentou entre risadas enquanto se aproximavam do chalé. Sem nenhuma cerimônia, Eliot chutou a porta, fazendo com que um cheiro adocicado preenchesse o olfato de Gus. A maioria ali já estava de pijama, afinal, estava bem próximo do horário de recolher, mas logo que viram que não estavam de mãos vazias ficaram felizes.

A real era que o filho de Hermes queria mesmo era estar enfiado no chalé de Deméter, aproveitando da companhia de Terrence, que tinha deixado de lado os planos da festa naquela noite. Lógico, existia a opção de não ir também, mas Gus não conseguia falar não para Eliot e muito menos para pregar uma peça. Então, apenas fez seu trabalho ali, tirou uma mini JBL do bolso que era pequena, mas poderosa e logo a música eletrônica preencheu todo ambiente.

Os gritos de animação preencheram o local e em minutos uma Maxine de babydoll e escova de cabelo na mão apareceu. A princípio, ela parecia bem irritada e aqueles míseros minutos valeram cada metro que andaram carregando aquele caixote pelo acampamento. Porém, é claro que ela fez aquilo ser sobre ela.

Gus revirou os olhos, um sorriso cínico brotando nos lábios ao encarar a ruiva — Você bem que gostaria que um dia ele tivesse esse trabalho por você, né? — Soltou uma risada anasalada, dando um tapinha no ombro de Eliot — Quando a voz dela começar a te irritar também, vou ‘ta por aí.

Queria sair por cima, mas já sentia os efeitos da praga que a filha do deus do vinho tinha jogado. Seu corpo estava mais leve e o mundo em uma velocidade mais lenta, como se o álcool já corresse por seu sangue. Não tinha planejado beber aquela noite, mas a sensação era tão sutil e até mesmo agradável que se viu pegando uma das garrafas de vinho.

Estava no quinto gole quando uma voz feminina chamou sua atenção, fazendo-o tomar um susto e cuspir metade do vinho que estava na boca em si mesmo, agradecendo por estar usando uma camiseta preta.

— Yuliya! — Disse em tom de repreensão, a filha de Hécate tinha o péssimo hábito de só chegar de fininho ou seria sua presença mística? Não sabia responder. — Que nada, o chalé de Apolo não conseguiria algo tão potente assim — comentou depois de se recuperar do susto, a voz carregada de ironia — Essa aqui foi carga especial, direto da cidade. — Riu, dando uma piscadinha marota para a ruiva.

Sorveu mais um gole da bebida que descia fácil até demais agora e aproveitou o embalo para aumentar o volume da música.

— Nada como uma festa no meio da semana para repor as energias, né? Espero que a Maxine aproveite cada segundo limpando tudo isso amanhã. — Proferiu para Yuli — Mas eu acho que é melhor você não me deixar tomar outro desses… — A fala já estava levemente enrolada, o que quer que tivesse na bebida e no quarto estava fazendo efeito — Eu quero conseguir deixar as minhas surpresinhas pra Max.

Charlie Amery Martinez
PROLES DE DIONÍSIO
Charlie Amery Martinez
Qua Jan 03 2024, 01:30
she's been dressing for revenge

O plano engenhoso idealizado por Eliot revelou-se ainda mais astuto quando se tratava de irritar Maxine e, ao mesmo tempo, proporcionar diversão aos amigos e irmãos. A surpresa estava marcada para acontecer no chalé de Dionísio, mas com uma ousadia especial: seria realizada no meio da noite, quando todas as luzes estivessem prestes a se apagar. Charlotte, conhecida por sua habilidade em contornar as regras e por seu charme irresistível, conseguiu persuadir alguns dos filhos de Dionísio a permitirem o acesso noturno ao grupo, deixando a porta destrancada e entreaberta.

Na noite planejada, a prole do deus do vinho simulou estar indisposta para o jantar, indo para cama cedo para que pudesse se arrumar antes de seus irmãos voltarem e parecer estar dormindo… com vestes coladas ao corpo, incluindo um belo vestido branco que delineava suas curvas, espartilho e uma maquiagem deslumbrante que causaria inveja até mesmo às filhas de Afrodite.

-
Pouco depois, quando as luzes estavam prestes a se apagar, a entrada triunfante ocorreu, com Charlotte irradiando emoção. A música alta, risadas e danças ressoavam pelos corredores do chalé, envolvendo não apenas seus irmãos, mas também outros semideuses que invadiram o local, parecendo se divertir mais do que o habitual.

- ELIOT! - exclamou a loira, correndo em direção ao irmão e o abraçando sem hesitação. Rapidamente, sussurrou-lhe: Fique de olho nela - referindo-se a Maxine, que, surpreendida, tentava disfarçar sua indignação.

Charlotte se afastou de Eliot, permitindo que ele agisse conforme desejasse, observando de longe a interação com sua irmã. Embora Maxine compartilhasse com Charlotte a mesma linhagem divina, a loira valorizava ainda mais a linhagem sanguínea. Eliot sempre fora seu protetor, melhor amigo e fiel escudeiro. A ideia de Maxine querê-lo como posse parecia injusta, mesmo após ter ficado claro que o interesse dele não era nela.

Ao ouvir a pequena "maldição" de Maxine, Charlotte não pôde deixar de rir. Era exatamente o que queriam - uma festa fora de controle, onde ninguém sairia ileso ou sem uma lembrança marcante do estilo de festa à moda Martinez.

A filha de Dionísio dirigiu-se a uma das caixas de vinho, pegando a primeira garrafa aberta que encontrou. Dirigiu-se a uma mesa próxima, subindo nela para que todos pudessem vê-la: QUEM TEM UMA DRACMA PARA JOGARMOS FLIP, SIP OU STRIP? - gritou, virando a garrafa para um longo gole em seguida.

thanks covfefe

Soren Beliares
PROLES DE HEFESTO
Soren Beliares
Localização :
Forja
Qua Jan 03 2024, 21:46

Álcool no metal aumenta a capacidade de criar uma arma sensacional!

-De certo que isso aqui não vai prestar.- Dizia o moreno musculoso enquanto batia seu martelo em chamas contra um aço enferrujado na tentativa de tratá-lo e trazer seu potencial máximo à tona. E como já era de se esperar, o metal se rompia, ecoando na pequena forja comunitária do acampamento. -Droga!- Suspirava o semideus forjador, que tentava com todas as suas forças encontrar uma técnica própria de forjamento. Mas, não seria daquela vez.

Desanimado, a prole do Deus da Forja caminhou rumo ao seu chalé, sua espada raspava o chão, cintilando faíscas contra as pedras do caminho trilhado. "Vamos, não quero perder essa festa por nada...O Chalé de Dionísio vai estar eufórico!" Duas jovens ninfas conversavam entre si, caminhando rumo ao chalé citado por um delas com uma empolgação bem acima do comum. Soren suspirou ao ver aquilo e continuou seu caminho.

Assim que adentrou ao chalé, jogou-se na cama e guardou sua espada, dando mais um suspiro. -Por que não? Acho que preciso distrair-me.- Sorriu consigo mesmo e foi se aprontar para a festa, afinal, não poderia ir todo cheio de fuligem e cheiro de fogo, metal e coisas queimadas. Um rápido banho foi o suficiente para se limpar e estar impecável. Porém, o maior problema seria depois disso.

Soren sempre demorava mais para arrumar o cabelo e a barba do que se banhar e se trocar. Sua roupa já costumeira de lenhador estava separada, não iria diferente de seu habitual só por se tratar de uma festa. Quase 35min se passaram quando o rapaz já terminava de se vestir. A parte de se vestir não demorou nem mesmo dois minutos. Uma borrifada no perfume e pronto. -Impecável e amável como sempre!- Dizia o rapaz com ego de um filho de Afrodite. Que se olhava no espelho e partia rumo ao chalé.

O barulho de vozes e bebedeira já ecoava ao passar pelo chalé de Afrodite e se encaminhar por entre videiras. O sorriso se abriu na face de Soren que rapidamente adentrou ao local. -Não sei qual cheiro é melhor, o da fuligem, de arma nova ou de álcool!- Dizia o semideus já se apossando de uma garrafa de vinho que encontrou assim que adentrou ao chalé. O movimento já era grande, semideuses, semideusas, ninfas, sátiros, tinha de tudo ali. -Parece que essa noite vai ser divertida.- Disse virando o vinho contido na garrafa goela a baixo e tacando a garrafa contra a parede e já pegando uma segunda, enquanto caminhava por entre as pessoas para localizar o melhor local do chalé para a acompanhar a farra.

tagged it: A arma que mais mata é a nossa mão!



Eliot Amery Martinez
PROLES DE POSEIDON
Eliot Amery Martinez
Idade :
22
Localização :
Casa do caralho
Qui Jan 04 2024, 13:08

Vamos dar uma festa no chalé de Dionísio, vai ser boa ideia. A Maxine não pode tentar fazer tudo parecer exclusivamente sobre ela, não é mesmo? Ledo engano, meu caríssimo leitor. É claro que ela faria a situação ser revertida para que todos nós ficássemos aos seus pés, mesmo que a intenção daquele evento fosse puramente sacaneá-la de alguma maneira.

Quando meus olhos distinguiram sua silhueta vindo de dentro do chalé, trajando uma camisola e segurando uma escova de cabelos, senti que meu coração errou uma batida. Claro, me recompûs logo, deixando um sorriso brincalhão emoldurar meus lábios. Em primeiro momento acreditei que ela estava realmente irritada com a situação. Porém, conforme Max se aproximava cada vez mais, foi possível perceber claramente sua felicidade e petulância com todo o circo armado. Depositei a garrafa de vinho em cima de uma penteadeira qualquer, preparado para todos os tipos de insinuação que estavam prestes a vir.

— Vai fazer o que com essa escovinha da Barbie? Jogar na cabeça dos invasores do seu chalé? — Apontei para o objeto em sua mão, logo retirando-o de seus dedos. Ignorei momentaneamente sua tentativa de me atingir com a lembrança de nosso breve envolvimento, enquanto fingia escovar meus cabelos. — Oh, Augusto! Eu sou a melhor! Veja só meus cabelos vermelhos cor de água de salsicha, como eles reluzem! — Uma risada sincera escapou, conforme afinava a voz para imitar fracassadamente a garota. Gus se despediu com um tapinha nas costas, ao qual eu retribuí com um breve meneio de cabeça. Tornei a olhar a filha de Dionísio, analisando-a dos pés à cabeça. — É… Bem, acho que seria mais interessante tentar conquistar uma das fúrias de estimação do Quíron. Elas são mais dóceis, se você consegue me entender. — Dei de ombros, como se não me importasse. — O mundo não gira ao redor de você, Maxine. Achei que já tinha entendido isso. E eu estou interessado em outra pessoa.

Beleza, essa foi uma grande mentira. Eu tava interessado em quem? No Papai Noel? Merry Xmas? Não, cara.

Minha atenção foi desviada por um grito familiar. Girei nos calcanhares rápido o suficiente para conseguir ver apenas o borrão loiro correndo em minha direção, antes de ser atingido mortalmente com um abraço apertado. Claro, Charlie não deixaria a festa passar. Logo ela, que havia me ajudado com todos os detalhes. Sorri genuinamente, passando meus dedos da mão livre pelas suas longas madeixas claras. — Ei, irmãzinha. Já tava me perguntando se você ia me dar um bolo! — Afastei-a delicadamente, apenas para poder dar uma longa analisada em seu rosto. O tempo havia passado, e ela não era mais a criança birrenta que queria seu ursinho no meio de um acidente de carro insano. Acenei levemente, deixando uma piscadela conforme concordava com seu pedido. — Claro, sis!

Observei Charlie se afastando por alguns segundos, voltando então minha atenção à ruiva. Levei alguns segundos para processar o que ela estava dizendo, e quando finalmente consegui, já era tarde demais. O mundo agora parecia levemente diferente, e minha visão começou a ficar embaralhada, como se não fosse possível distinguir a distância dos objetos. Arqueei as sobrancelhas. — Incrível. — Bufei, levando uma mão ao peito, tentando massageá-lo para fazer passar o sintoma de bebedeira. Claro que não ia funcionar. — Isso é uma punição por tudo o que aconteceu, Max? — Minha voz saiu carregada e quase em câmera lenta, as palavras se embolando aos poucos.

Como se para tentar escapar, dei as costas à filha de Dionísio e comecei a abrir caminho pelos campistas que chegavam, buscando Gus a todo instante. Em um canto, Charlie gritava algo de cima da mesa, mas não me atrevi a estragar seu momento de diversão. Quando finalmente avistei o garoto de Hermes, já sentia minha cabeça mais leve e meu humor mais feliz do que o devido. Tropecei algumas vezes enquanto rumava em sua direção. — Maxine es una bruja — Era incrível como o dom de falar espanhol só aparecia quando eu tava bêbado ou puto. Me escorei no ombro alheio e percebi a presença feminina junto a ele. — Eii, Yu! Como você tá? — Sorri para a garota, sentindo os lábios se esticarem de orelha a orelha. Virei-me para Augusto, tentando manter uma expressão séria. — Você ‘tá com o pó de mico? — Levantei a mão, mostrando que ainda carregava a escova de Max comigo. Se eu não conhecesse Gus, teria ignorado o olhar baderneiro que ele ostentou.


Yuliya Martin
MENTALISTAS DE PSIQUÊ
Yuliya Martin
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio Sangue
Qui Jan 04 2024, 23:14


EuAugusto e Eliot



Noite
18ºC
Chalé 12 - Dionísio


Day D Party


Chegando


Gus diz meu nome em voz alta, como se tivesse levado um susto, o que me faz rir sempre. Era bastante simples para mim assustar pessoas, surgindo repentinamente, já que a Névoa sempre está ao meu lado.

– Eu adoro te assustar! – digo rindo da reação do garoto.

Ele me explica que o equipamento musical não tem origem no chalé de Apolo, mas de uma carga da cidade. De toda forma, uma coisa eu já sabia; aquilo não foi comprado. Em seguida o garoto comenta sobre como uma festa é boa para repor as energias.

Repor energias? Minha mente se confunde e minha aura fica mais pesada, mais pensante. Meus olhos semicerram e fitam um ponto fixo no meio do nada.

– Mas Gus, você não pode vir para festa repor energia. Festas são para extravasar, gastar, se esgotar. Você não pod… – me interrompo ao observar o rosto do garoto entediado – eu fiz de novo, né? – digo constrangida. E eu nem tenho uma câmera para olhar como Jim Halpert fazia – foi mal.

Em seguida, o filho de Hermes me pede para não deixá-lo beber mais um copo da bebida que foi servida na festa e como ele quer ver Maxine limpar tudo no outro dia, deixando algumas surpresinhas, o que não me parece justo. Mas tudo bem, talvez eu ajude se precisar.

Falando em surpresinhas, não demora muito para Eliot aparecer, agora me cumprimentando e perguntando para Augusto sobre “pó de mico”.

– Oi, Eliot! – respondo.

Estreito os olhos, encarando um após o outro. Esses meninos não tem jeito mesmo. Embora eu evitasse participar de algumas brincadeiras, não me atreveria a impedir, ou me intrometer. Certos destinos possuem seus respectivos caminhos e eu não posso ficar no meio disso. Eu devo iluminar, e mostrar o melhor caminho, jamais interromper o outro; é como eu aprendi com minha mãe.

– Vocês não tem nenhum interesse em interromper esse ciclo, não é? Bom, só me resta assistir e rir acompanhada de uma boa pipoca – digo com um sorriso.


code by emme
Joe McDean
CURANDEIROS DE ASCLÉPIO
Joe McDean
Localização :
Acampamento Meio Sangue
Qui Jan 04 2024, 23:31

Dionysus's Party
Love me like money.

Encarava meu reflexo frente ao espelho, poderia até estar agradecendo minha querida mãe Afrodite pela beleza herdada, mas minha cara de cansaço estava estampada até mesmo em meu olhar. Havia acabado de sair de um plantão das enfermarias, mesmo descansando algumas horas nada se comparava ao alívio de chegar em casa.

Eu até poderia ir diretamente para o chalé 18, mas eu já fico tempo suficiente cuidando de semideuses feridos e na maioria das vezes amputando braços e pernas de alguns que se ferem gravemente em missões. Então é claro que minha escolha é sempre ir direto para o chalé 10.

Eu amava estar próximo de minhas queridas irmãs, escutar suas histórias de amor e aventuras que se arriscaram por um garoto ao qual se apaixonaram. Também tem aquelas que são mais malvadinhas, que usam sua lábia para tirar proveito do que querem. Inclusive, eu não as julgo. Antes de ser abençoado por Asclépio com a Benção da Cura, usei muito meu charme divino de forma errada e com isso boatos e má fama se espalharam pelo acampamento.

A fofoca rolou no chalé 10 e as proles da deusa do amor estavam empolgadas para a festa que iria ter no chalé de Dionísio. Fomos um dos primeiros a saber, antes mesmo que deixassem um panfleto em nossa porta. A animação e beleza dos filhos de Afrodite não poderiam faltar de forma alguma em nenhuma festa, estamos sempre prontos para uma noite de bebedeira e paixão. Ou talvez, sexo, drogas e rock and roll.

Caminhei até a sala soprando cabelo que caía sobre meus olhos. — Alguém viu a Francesca? — Perguntei curioso. Não havia visto minha querida irmã que eu gostaria que me acompanhasse nesse rolê mesmo contra a sua vontade. Talvez ela estivesse com o Bryan, esquentando a cama do filho de Ares. Apenas dei de ombros, pode ser que nos encontremos na festa até o final da noite.

Depois de um banho quentinho e relaxante, coloquei minhas vestes para a festa. Vesti um cropped masculino apertadinho preto que deixava meus braços com músculos não muito grandes porém definidos à mostra. Meu peitoral também marcava, assim como meu abdômen gostosinho, minha cintura e minhas curvas perfeitas. Não era nada muito exagerado, mas era tudo muito sexy e atraente. Vesti uma calça jeans rasgada e um all-star. Coloquei meus colares que havia ganhado de Asclépio e botei um óculos sobre a cabeça.

O tempo ia passando e o som da música já entrava pelas janelas do chalé 10. Ainda dava meus últimos retoques, fazendo uma maquiagem leve, puxando um delineado perfeito e colocando um perfuminho. Após me olhar mil vezes no espelho analisando cada detalhe meu, resolvi ir até o furdunço. Não que eu quisesse, mas talvez a festa se tornasse uma grande orgia em culto a Dionísio e Afrodite.

Do lado de fora do local da festa, o cheiro de bebida emanava e já era possível ouvir alguns gritos e conversas entre eles. Adentrando no local, já senti de cara uma diferença em meu corpo. Ele parecia ficar mais leve, como se sem beber, eu já estivesse com álcool correndo pelo meu corpo. Avistei de longe a querida “fodona” líder do chalé do Dionísio, que estava com a cara não muito satisfeita. Uma de suas irmãs estava sobre uma mesa gritando alguma coisa, aquela sim parecia estar animada. Vi também um filho de Hefesto saradão bebendo sua garrafa de vinho.

Mordisquei meus lábios que estavam brilhosos e penetrei meu olhar hipnotizante para os outros meio sangues. Yulia, a filha de Hécate também estava lá. Seus poderes de mentalista de Psiquê me deixam um pouco desconfortável, mas eu simpatizava bastante com a semideusa. Mas o que realmente me deixou curioso foi ver Eliot se aproximando de Augusto e cochichando alguma coisa para ele.

Aproximei de maneira quieta por trás dos dois semideuses — Oi Gus! — Cumprimentei, dando uma cutucada na costela da prole do deus ladrão. — O que está aprontando aí, filho de Poseidon? — Perguntei curioso. — Nossa Eliot, eu consigo sentir esse seu fedor de apaixonado de longe. Mas, se você quiser pregar uma peça na dona Maxine-sabe-tudo, pode contar comigo! — Sorri, empolgado com o que estaria por vir. E mesmo sem ainda ter tomado um gole de álcool, eu já estava ficando um pouco tonto.
Ophelia Coleman
PROLES DE ATENA
Ophelia Coleman
Sex Jan 05 2024, 00:14
maroon
Imprudente. Aí estava uma coisa que Ophelia certamente não era. Cada passo seu costumava ser planejado metodicamente, como se ela pudesse evitar os percalços da vida desse forma. Sendo bem sincera consigo mesma? Na maioria das vezes funcionava e a garota podia ficar a salvo do mundo, em sua bolha. No entanto, existia algo, ou melhor, alguém capaz de tirá-la desta redoma, mesmo que precisasse de muito esforço. Nikolaj, seu melhor amigo, tinha implorado o dia inteiro para que Lia o acompanhasse na festa surpresa que aconteceria naquela noite no chalé de Dionísio. No fundo, ela sabia que aquilo era uma péssima ideia, existiam muitos fatores negativos, a começar pela quebra do toque de recolher, da possibilidade de encontrarem harpias, de ser um local que exalava loucura e álcool e por aí vai… Poderia listar a noite inteira os motivos pelos quais não deveria estar ali e era exatamente o que fazia enquanto os pés a guiavam até o chalé 12.

O braço de Nik estava enrolado no seu enquanto o loiro comentava sobre estar empolgado. Ophelia sorriu minimamente, tentando esconder o incômodo e, ao mesmo tempo, satisfeita por ver o filho de Apolo feliz. Parte dela, aquela que ficava bem enterrada em seu âmago, queria aproveitar a noite como uma jovem comum, mas aquilo era difícil demais, inaceitável de onde vinha.

O cheiro adocicado tomou conta do olfato da morena antes mesmo dos pés cruzarem a soleira da porta. Era gostoso, tinha que admitir. Os ombros imediatamente relaxaram e a postura tensa ficou levemente despojada. Sentia-se mais energética e até contente por estar ali agora. Seu lado racional sabia que tinha algo errado, que o ambiente devia estar causando aquilo em todos que entravam, mas seria assim de todo mal aproveitar uma só vez?

— Nik, que tal você pegar algo pra gente beber? Mas só um copo! — Repreendeu antes mesmo que o sorriso do loiro se alargasse demais, iria se esforçar para aproveitar, por ele. Observou enquanto a prole do sol se afastava, quase saltitando de empolgação. Ele era uma das pessoas mais importantes de sua vida, não conseguia mais imaginar seus dias longe de Nikolaj, longe de sua cantoria e seus sorrisos que eram como um entardecer aconchegante.

Perdida no mar de pensamentos misturados ao efeito entorpecedor que tomava conta do chalé, Ophelia sentiu um corpo se chocar contra o seu e por puro instinto segurou na cintura feminina, evitando que a mesma caísse. Os olhos se cruzaram e apesar da mente anuviada, reconheceu, engolindo a seco, Mackenzie. Estava acontecendo, de novo, aquela coisa que acontecia toda vez que via a ruiva. Um frio desceu por sua espinha enquanto o calor subia pela ponta dos dedos, percorrendo todo o corpo em segundos. — Ei — se ouviu murmurando, percebendo que ainda estava com a mão na cintura da menor, afastando de maneira brusca logo em seguida. — Você devia tomar mais cuidado — o tom era manso, cuidadoso e talvez até um pouco enrolado já, mesmo não tendo colocado uma gota de álcool na boca.

Podia sentir as bochechas queimarem e o sair de maneira pesada por entre os lados. Alguma coisa definitivamente não estava normal.
Nikolaj Ottesen
PROLES DE APOLO
Nikolaj Ottesen
Sáb Jan 06 2024, 10:59
watching freaky people getting it on
Nikolaj sentia-se excepcionalmente animado naquela noite. Uma festa estava programada para acontecer no Chalé 12, destinada aos membros mais efusivos do acampamento, e, sem dúvida, o loiro se encaixava perfeitamente nesse grupo. Os últimos dias tinham testado consideravelmente a paciência do semideus, uma qualidade que não era sua característica mais notável. Inquieto. Divertido. Talvez um pouco descuidado? Sim, provavelmente. No entanto, acima de tudo, curioso. E o fato de a festa coincidir com o horário de rondas das harpias... Boom! O ingrediente perfeito para uma aventura verdadeiramente inusitada.

Apesar de muitos de seus irmãos e irmãs estarem igualmente animados para o evento da noite, o loiro escolheu uma companhia completamente diferente: Ophelia Coleman. Sim, sim, a filha de Atena. A mestra das estratégias em batalha, a guardiã da sabedoria e, acima de tudo, a artesã dos bordados magníficos.

(Cassandra) – Não acredito que você vai mesmo à festa com ela. –  A voz de Cassandra Moore parecia carregada de uma preocupação inusitada.

Algum problema? – O tom despreocupado de Nikolaj demonstrava o quanto ele não se importava com a apreensão incógnita de Cassandra.

(Cassandra) – Bom, é que... – Ela arrumou os cabelos em um coque simples e elegante antes de se voltar para ele, o olhar confuso e irrequieto. – Não que ela não seja uma boa pessoa, mas... – E suas últimas palavras saíram quase como em um sussurro. – Os filhos de Atena não são muito conhecidos por se divertirem.

Ah, por favor! — Ele se examinou uma última vez no espelho, ajustando os fios rebeldes de cabelo dourado. — Dê uma chance a ela. Lia pode ser bastante metódica e racional... — Escovou o cabelo novamente. — Precavida e rigorosa... — A cada palavra, sua expressão oscilava entre empolgação e apreensão, seus pensamentos visivelmente em conflito. — Tá, tá! Ela pode não parecer uma garota de festas, mas garanto que ela tem potencial! — Encarou-se com determinação, e o reflexo de Cassandra ao fundo sorriu em apoio.

(Cassandra) – Se você está tão certo disso... Bom, eu espero que se divirtam! – Ela piscou para ele antes de dar meia volta e se dirigir à saída do chalé 7.

O jovem de cabelos dourados não demorou a se preparar. Vestindo uma blusa branca de tecido leve e sutilmente transparente, combinada com uma bermuda curta de tonalidade bege e um par de All Star do mesmo tom, ele exibia um estilo descontraído e ao mesmo tempo atraente. Seus cabelos, desgrenhados de maneira planejada, conferiam-lhe um penteado extrovertido. Em torno de seu pescoço, exibia seu característico colar adornado com um pingente em forma de sol, enquanto no pulso reluzia um bracelete decorado por pequenas e encantadoras esmeraldas vermelhas.

Dirigindo-se à saída do chalé de Apolo, ele se encaminhava para encontrar sua melhor amiga. Ao longo do tempo no Acampamento Meio-Sangue, eles desenvolveram uma rotina de comunicação frequente, compartilhando treinos e experiências. Contudo, essa ocasião seria única, marcando a primeira vez que participariam juntos de uma celebração noturna. Nikolaj não era totalmente estranho a festas; afinal, os filhos de Apolo eram reconhecidos por organizar eventos musicais variados. O que o empolgava naquela noite era o fato de ser uma festa organizada pelo Chalé 12. Pelo menos, era essa a informação que ele havia captado das fofocas e convites que circularam durante o dia.

O que será que eles prepararam dessa vez? – Ele abraçou Lia antes de se voltarem para o chalé de Dionísio, os braços entrelaçados confortavelmente. Sua voz transbordava com uma euforia contagiosa. – Não precisa ficar nervosa, Lia. Qualquer coisa podemos sair mais cedo caso não se sinta à vontade. – Com um piscar de olhos e um sorriso tranquilizador, ele reforçou sua disposição para que a noite fosse tão agradável quanto possível.

“Por favor, não queira voltar cedo!” Ele cruzou os dedos do braço livre, mordiscando o lábio inferior e disfarçando com uma expressão descontraída. Observando a maneira como Lia lidava com a situação, parecia que ela encarava a ocasião como uma espécie de experimento social. Bem, fosse qual fosse a perspectiva dela, Nik estava determinado a garantir que ambos desfrutassem ao máximo da noite.

Eles não demoraram a alcançar o local da festa. E, assim que puseram os pés nos degraus do Chalé de Dionísio, sentiram os efeitos de algo que não esperavam. Por algum motivo mágico, o loiro notou seu corpo se livrar da tensão e estresse acumulados ao longo da semana. No interior da estrutura ampla e aconchegante, revestida por videiras, inúmeros semideuses se moviam freneticamente. Eles conversavam sobre batalhas vencidas, amores perdidos e... Bom, ele não saberia dizer exatamente. Sua atenção se deslocava de detalhe em detalhe, de semideus para semideus, em um ritmo frenético e pouco atencioso.

Que festa INCRÍVEL! – Ele exclamou para si, sem entender completamente a própria sentença, encantado com enfeites improvisados de luzes de última hora. Seu coração estava disparado num ritmo descompassado, sorrindo de ponta a ponta.

Ele se virou para Lia, desvencilhando-se gentilmente. – Você querendo beber? – Ele perguntou como se estivesse fazendo uma brincadeira com as palavras, as bochechas avermelhadas sob um efeito misterioso. – Espero que esse pedido não seja apenas uma desculpa para me distrair e escapar sorrateiramente.– Ele semicerrou o olhar em uma expressão que parecia mais cômica do que desconfiada.

Com uma piscadela expressiva, ele girou nos calcanhares, abrindo caminho através dos campistas igualmente eufóricos. À sua frente, um pequeno grupo de semideuses se dedicava a servir uma miríade de bebidas coloridas e repletas de sabores, uma celebração de drinks improvisados. Ele se dirigiu a esse ponto em particular, observando com interesse enquanto algumas misturas mágicas aconteciam. A música pulsava alto, e por um breve momento, uma preocupação humorística passou por sua mente: e se as harpias decidissem invadir o local para encerrar a diversão? Ou, quem sabe, Quíron?

Seria trágico! – pensou em voz alta, constrangendo-se imediatamente após se dar conta da situação.

(Tommy) – Quê?! – O filho de Dionísio o encarava com uma expressão de estranheza e irritação, como se sentisse que suas habilidades estivessem sendo questionadas.

Hã? Ah... Não, nada! Tava com a cabeça em outro lugar... – ele riu nervosamente, tentando dissipar a tensão entre os dois, enquanto coçava a nuca em um tique nervoso. – Ér, bom, poderia me servir dois desses, por favor? – O loiro esboçou o seu sorriso mais galante e descontraído.

(Tommy) – Ah, tanto faz! Espera só um pouco. – O semideus de cabelos castanhos e ondulados corou em resposta, concentrando-se sobre o preparo da bebida.

Primeiro, ele enche uma coqueteleira com gelo, dando um toque de frescor à mistura. Com uma destreza impressionante, despeja uma dose generosa de licor de laranja, acentuando o aroma cítrico que permeia o ambiente. Seus movimentos são fluidos, dançando entre os ingredientes como se estivesse coreografando uma celebração. Em seguida, ele adiciona o néctar de pêssego, vertendo-o com uma medida precisa que apenas alguém com a habilidade de um verdadeiro maestro poderia alcançar. O líquido dourado se mistura com a laranja, criando uma sinfonia de cores e sabores.

(Tommy) – Agora um pouco de limão... – Com um toque de irreverência, ele espreme o suco de limão diretamente sobre a coqueteleira. – E, para finalizar... Uma pequena quantidade de xarope de framboesa... – O filho de Dionísio adiciona um respingo de xarope de framboesa, deixando-o fluir com uma destreza quase teatral. A cor vibrante se espalha, dando ao drink não apenas um sabor frutado, mas também uma aparência admirável. Com um movimento de pulso habilidoso, ele fecha a coqueteleira e começa a agitar vigorosamente. O gelo dança ao som da mistura, criando uma sinfonia líquida que parece celebrar a própria essência da festa. – Ta-da! – Ele coa o conteúdo para os copos previamente preparados com bordas açucaradas, acrescentando um toque de doçura que complementa perfeitamente a explosão de sabores. – Eu chamo esta bebida de...!

Obrigado!– Nikolaj acariciou o rosto do semideus em um ato de gentileza e impulsividade, piscando para ele antes de pegar os copos e dar meia volta em direção à Lia, deixando o campista boquiaberto.

Ele alcançou a filha de Atena em um instante. À medida que o tempo passava naquele ambiente, seu corpo e mente se aclimatavam naturalmente. Mesmo sem conhecer a maioria das pessoas ali presentes, não havia nada que pudesse fazê-lo se sentir desconfortável. Pelo menos, não por enquanto. O loiro estendeu a mão para oferecer um dos drinks à amiga.

Eu consegui esses drinks para nós. O nome é...– E então ele se deu conta que ainda não tinha um nome, ou melhor, ele não parou para ouvi-lo tamanho era a sua agitação. – Vamos batizar de Aurora Cintilante. – Ele fitou a amiga por um momento, ponderando se o nome era péssimo ou ridículo, talvez ambos. De ombros erguidos, deu um gole generoso em sua bebida. – Certamente é gostoso!– Nik riu descontraído, deleitando-se com a própria estranheza.

Foi então que ele percebeu uma presença adicional. A figura de uma semideusa de cabelos ruivos e olhos castanhos. Não conseguia identificar exatamente quem era, mas supôs que pudesse ser uma das amigas de Lia – o que aguçou ainda mais sua curiosidade. Como ele não a reconheceria? Nik olhou para os dois copos em suas mãos e, com uma expressão desconcertada, continuou:

Hã, desculpe... Não sabia que era bebida para três. – Ele lançou um olhar confuso e indagativo para Lia, embora não demonstrasse nenhum desconforto. – Bom, de qualquer forma, me chamo Nikolaj. Pode me chamar de Nik, se quiser. – Sorriu entusiasticamente.

LEGENDA:
Augusto Wolsk Schönborn
Instrutor de Combate
Augusto Wolsk Schönborn
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Dom Jan 07 2024, 04:24

party rock


Um fato sobre os filhos de Hermes: eles são inconsequentes, se tomarem a quantidade certa de álcool então… Podem ser implacáveis. Entretanto, o único pensamento de Augusto naquele momento recaía sobre um certo filho de Deméter. Se sentia no meio de um clichê de quanto você fica bêbado e só consegue pensar na pessoa por quem está apaixonado.

— Tô com saudade do Terry… — Murmurou baixo demais, mais para si mesmo do que para Yuli, que estava ao seu lado, se ela ouviu ou não, não teve tempo de comentar, já que um Eliot praguejando em espanhol apareceu. Aquilo fez com que Gus soltasse uma gargalhada, sabia que o filho de Poseidon só falava em espanhol em duas ocasiões e em ambas era hilário acompanhar. Tentou ao máximo servir se apoio para o amigo, mas parecia mais que ele próprio estava se escorando também, completamente tonto.

Quem olhava de fora podia desfrutar da cena cômica onde ambos já estavam totalmente envoltos pela maldição de Maxine. Gus ria atoa e falava embolado, o braço ao redor do pescoço de Eliot enquanto os pés cambaleavam para frente e para trás em busca de suporte — Você acha mesmo que eu ia esquecer? To esperando por isso a semanas — levou a mão até o bolso, mostrando o saquinho transparente e apontando para a escova de cabelo em seguida — Ela vai se coçar tanto que vão achar que tá com piolhos — riu da própria imaginação — Maxine piolhenta — a mão já segurava o próprio abdômen, tentando controlar as gargalhadas, em vão.

Yulia os encara de maneira sugestiva, mas o filho de Hermes não se importava, ela sempre o olhava assim, mas nunca interferia, às vezes até fazia uma participaçãozinha — Vai querer participar dessa, Yu? — Antes de ouvir a resposta, a presença de uma quarta pessoa se fez no semicírculo, Joe, o filho de Afrodite — Ei, Joe, chegou na hora certa! — Encarou o loiro com um sorriso malicioso nos lábios, Mcdean o conhecia bem o suficiente para saber que aquele sorriso significava problema.

— Não sei não, Joe… Será que quem tá apaixonado coloca pó de mico nas coisas da pessoa? Acho que as poções do amor estão diferentes. — Soltou uma risadinha enquanto abria o saquinho, o que parecia ser uma tarefa muito difícil. As mãos se moviam em câmera lenta enquanto tentava não derrubar nada sob o efeito do álcool — Bora, Eliot! — esperou o amigo estender a escova para colocar o pó dela, espalhando uma boa quantidade. — Beleza! A etapa 1 já foi, agora… — Tirou uma mini frasco do bolso que continha uma espécie de essência fétida, que levaria quase uma semana para sair do ambiente ou do corpo de uma pessoa, seu intuito era depositar no frasco de perfume da ruiva — Vamos deixar essa uvinha podre.

A prole de Hermes sentia que a festa estava atingindo seu auge, o chalé transbordava de campistas, de forma que estava quase ficando difícil se mover sem esbarrar em ninguém. A música preenchia o ambiente, Live Your Life, da Rihanna, mais especificamente e os semideuses ecoavam os “Ei, Oh” em plenos pulmões. Todos estavam envoltos pela aura festiva e energética. Gus ergueu a própria garrafa de vinho, cantando o refrão em voz alta e se deixando levar pela música e euforia compartilhada com os amigos antes de seguir com seus planos.

Maxine Strathham
PROLES DE DIONÍSIO
Maxine Strathham
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Dom Jan 07 2024, 23:58

'Cause darling,

I'm a nightmare dressed like a daydream

Augusto não ficou por muito tempo, para a alegria de Maxine. Ela o encarou enquanto o filho de Hermes se afastava, mas, logo voltou a encarar quem realmente a importava. — Você acha que meus cabelos reluzem, Eliot? — Não apresentou nenhuma resistência enquanto ele tirava a escova de suas mãos; estava mais ocupada encarando-o nos olhos, toda risonha. — Já percebeu como odeia me adorar? Quer dizer, “olha como ela é metida, com esses lindos cabelos cor de fogo”, ou “fica deslizando pra cima e pra baixo com essa carinha linda, achando que manda em todo mundo”. Tipo… Poderíamos só nos pegar mais um pouco, sabe? Aí nós dois ficaríamos satisfeitos.

Ela não acreditou quando ele falou que preferia as fúrias, muito menos que ele estava interessado em outra pessoa.

Se distraiu momentaneamente, pegando uma garrafa de vinho oferecida por um dos de Apolo, que também adoravam uma boa festa. Deu um gole grande, sem se preocupar; Maxine não ficava bêbada. Era imune à toxinas — maioria dos filhos de Dioniso assim o era, fadados a viver uma vida sem os perigos do álcool. Entretanto, para eles, havia uma outra maneira de entorpecer os sentidos: magia. Max sentia todo o êxtase alheio reverberando em seu próprio corpo, como se estivesse ligado a cada semideus dentro do chalé e, por sua vez, devolvia essa energia duas vezes mais intensa, de modo que, de pouco em pouco, a embriaguez alheia também aumentava.

E é por isso que o Sr. D é o deus das festas. Não pela música, não pela dança e nem pela bebida, mas sim pelas sensações. Pelo ânimo de querer mais; mais um copo, mais uma música, mais um beijo…

Nos lábios femininos, um sorriso satisfeito demonstrava que, não importava se aquela era uma festa surpresa, se ela teria que limpar tudo no dia seguinte; as sensações faziam tudo valer a pena. Eliot, tão perto, também. — Punição? Meu bem, isso é uma benção. Vai ser uma das melhores noites da sua vida, pode apostar. — A voz saiu leve, e encontrou  as costas do filho de Poseidon, que se afastou. Maxine rodopiou em outra direção, indo atrás de mais garrafas de vinho, já que a que lhe deram já estava vazia.

Estava em um chalé cheio de crias do deus da farra, portanto, não era difícil encontrar bebidas. Dentro de baús, em pedras móveis no chão ou nas paredes, debaixo das camas… Qualquer vão vazio era um bom lugar para se guardar um vinho. Mal deu três passos e já estava com duas novas garrafas entre os braços. Então, mais três passos, e as garrafas desapareceram, entregues para qualquer um que não estivesse bebendo. Maxine era toda carisma e sorrisos; poderiam reclamar de tudo, menos de que era uma host ruim.

E ela parou, por um instantes. Todos bebendo, cantando e sentindo o feeling da coisa toda. Maxine se sentia poderosa, como se pudesse enfrentar qualquer coisa.

Menos Eliot, claro.

Ele vivia escapando dela, o desgraçado. Porém, Max não desistia fácil e sabia que, mais cedo ou mais tarde, ele iria acabar bem no meio da palma da sua mão.

E apesar de estar procurando por Eliot, quem encontrou foi Charlie, a irmã dele. E sua também. Maxine sempre fazia uma careta quando pensava que uma de suas irmãs também era irmã do cara que mais queria ficar ali. — Eu tenho. — Respondeu, se aproximando da mesa que a loira montava. Tirou um dracma de dentro do decote da babydoll, como em um truque barato da TV dos anos 2000 e a jogou pra cima. A moeda girou no ar algumas vezes e voltou a cair na palma de Max, que a colocou contra a parede. — Então, é cara ou coroa, Charlie?  
Mackenzie Roux
PROLES DE HÉCATE
Mackenzie Roux
Seg Jan 08 2024, 01:08
hocus pocus


Eu não entendo motivo do meu corpo estar tão leve… Quer dizer, eu entendo que estou bêbada, mas, seria mesmo possível após um copo de vinho? Inacabado, ainda? Bem que minhas irmãs estavam certas ao dizer que as bebidas dos filhos do Sr. D são encantados, a sensação era de que eu tinha pernoitado dentro de um centro de distribuição de bebidas — e me esforçado para causar o maior prejuízo possível.

Tudo girava; as luzes, as pessoas, minha cabeça… Minha cabeça principalmente. Eu procurava alguma coisa que pudesse me ajudar a firmar as coisas, mas só encontrava risos e copos cheios de líquidos fortes. Não tinha uma mesinha com uns comes e bebes, sabe? Ou uma água. Eu tinha a impressão que já sabia como a noite acabaria, e seria comigo ficando cara-a-cara com o vaso sanitário.

Entretanto, a possibilidade de vomitar minhas tripas não era o suficiente para me fazer parar. Eu me sentia enfeitiçada. Meu copo também estava, já que eu tinha terminado tudo no último gole, mas olhando agora, ele estava cheio de novo. E foi quando eu estava examinando-o, procurando por algum tipo de magia rastreável por mim, que acabei tropeçando em alguém.

Eu teria caído no chão igual um saco de batatas, como já tinha acontecido um par de outras vezes, se não fosse pelo braço ao redor da minha cintura. E acho que qualquer um teria me deixado cair, se não fosse… Se não fosse Ophelia. Eu queria não ter aberto o sorriso idiota que eu sei que abri quando meus olhos encontraram os dela, mas, era difícil quando ela se assemelhava à coisa mais linda que eu já tinha visto.

Eu sei. — Respondi, nem um pouco envergonhada. E apesar de ter me incomodado quando ela puxou o braço que me segurava, mantive o sorriso largo; não conseguia parar de me sentir feliz, não quando a sorte tinha sido tão boa comigo. Ophelia era a menina mais bonita do acampamento. Não éramos amigas, é claro, mas eu gostava de admirá-la quando treinávamos juntas, e ela era sempre muito educada comigo. Mesmo nas vezes que testemunhou algum feitiço não terminando muito bem.

Percebi que minha cabeça girava menos quando Nikolaj se aproximou e eu consegui distingui-lo com mais facilidade. O choque da aproximação da filha de Atena parecia ter despertado os meus sentidos. — Oi, Nik! Eu sou a Mackenzie! E eu estou muito bêbada! — Tratei de esclarecer, me esforçando para soar mais alta que o som. — E não se preocupe! Eu tenho um copo. E ele se enche toda vez que eu termino, acho que ele está tentando me matar.

Na minha cabeça, a piada parecia engraçada, então eu ri. Acho que, no fim das coisas, ainda estava bastante bêbada. Por isso, tive o cuidado de não bobear e acabar encarando Ophelia de um jeito estranho, embora não conseguisse lidar muito bem com a ansiedade de examinar suas feições o tempo inteiro. — Eu não sabia que você gostava de festas, Ophelia… Nik às vezes, mas você não. O que a fez sair da cama hoje?
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