Fall Of Olympus
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TRAMA
Quando o universo se formou, não passava de um globo disforme e vazio, não havia a separação entre os quatro elementos, tudo não passava de caos, um extenso poço de vácuo e escuridão. Então, as energias dissipadas pelo cosmo foram se aglomerando até criar uma diferente forma de poder, ainda que de difícil compreensão, chamado de Caos, não apenas verbo ao pé da palavra, mas ainda assim sendo, também um receptáculo de poder ilimitado para fazer e desfazer. Leia mais...
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Maxine Strathham
PROLES DE DIONÍSIO
Maxine Strathham
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Ter Jul 21 2020, 00:34
Maxine Strathham
PROLES DE DIONÍSIO
Maxine Strathham
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Ter Jul 21 2020, 00:35

'Cause darling,

I'm a nightmare dressed like a daydream

Naquela tarde, todos os semideuses do Acampamento Meio-Sangue receberam um bilhete. Era um pedaço de papel simples, de coloração lilás, que exalava um inconfundível odor de vinho e havia simplesmente brotado em seus pertences, em seus bolsos ou em seus decotes. Não havia indício escrito de um remetente, entretanto, com letras bonitas, havia a frase “siga as fitas”.

Todos sabiam quem eram os responsáveis pelo recado. Já haviam recebido o mesmo convite, em outras circunstâncias. E, justamente por não ser a primeira vez, sabiam como lidar com a situação — sem comentários, sem alarde. Ignorariam o chamado até que o dia se tornasse noite e, quando a lua estivesse no ponto mais alto do céu, seguiriam a instrução do bilhete sutilmente, sem chamar a atenção das harpias; elas, definitivamente, não estavam convidadas.

Não era difícil encontrar as tais fitas. Da mesma cor lilás de outrora, elas estavam amarradas em árvores ao redor do perímetro dos chalés e guiavam os semideuses através do acampamento. Nenhuma festa ocorria no mesmo lugar, de modo que o ponto de encontro era sempre um mistério; contudo, naquela noite, quanto mais avançassem, mais evidente se tornava o fato de que estavam caminhando na direção sul da floresta.

Em comparação com o norte, o sul da floresta era conhecido por ser belo e muito mais seguro, portanto, a caminhada através de suas árvores era confortável. As fitas continuavam a indicar o direção, cada vez mais numerosas, ao ponto de, eventualmente, estarem ligadas umas às outras, formando um corredor fino de tecido. Nesta altura, já era possível enxergar uma tenda escura entre a vegetação e ouvir o som de vozes animadas e música.

No coração da floresta, um bumbo soava forte, fazendo parecer que a área era, realmente, um órgão vivo.

Na entrada da tenda, os anfitriões — facilmente identificados como filhos de Dionísio — sorriam e distribuíam copos plásticos encantados pelos mesmos para nunca permanecem vazios. Eles também flertavam descaradamente com os mais bonitos e faziam questão de tirar os casacos que estivesse sobre os ombros, abrir as blusas que não mostrassem o suficiente ou, no pior dos casos, despir a parte de cima de semideuses vestidos demais. Afinal, a festa era deles, assim como as regras desta, e ninguém ali poderia zanzar sem uma parte considerável de pele exposta.

Dentro da tenda, as cores predominantes eram variantes de roxo, assim como tudo até então. Véus do tom de vinho escondiam qualquer vestígio da cor negra da tenda; pufes e almofadas jogados aos montes pelo chão iam de violeta o lavanda. Lamparinas cheias com o que parecia ser vagalumes eram dispostas estrategicamente para manter um mínimo de luminosidade no ambiente.

A tenda, contudo, não era fechada; não havia parte inferior, de modo que bastava alguns passos para estar na floresta mais uma vez, em uma de suas várias clareiras. Era ali que estava uma banda improvisada, formada por ninfas sátiros e, em breve, filhos de Apolo, bem como uma enorme fogueira e vários troncos para se sentar. As fitas estavam de volta por ali, embelezando os troncos das árvores que os rodeavam e, em um galho ou outro, pinhatas com a forma de criaturas míticas pairavam no alto, prontas para serem arregaçadas e soltar surpresas que apenas as cabeças dos filhos do deus do vinho poderiam pensar.

Uma ou outra mesinha estava disposta com petisco e frutas, mas nenhuma comida mais substancial do que isso. E, apesar dos copos mágicos que receberam na entrada, haviam vários barris cheios de vinho espalhados pelo local, impregnando o ar com um odor doce. Cada canto parecia emanar paixão, diversão e êxtase, tal qual as festas em homenagem ao seu pai — ao menos, era como a prole do Sr. D. imaginavam as famosas bacanálias.

Por fim, não tão chamativa quanto o ambiente, mas certamente tão bonita quanto, estava Maxine, sentada sobre um montinho de almofadas próximo à entrada. Apesar de ter sido um trabalho em conjunto, ela ostentava o sorriso de quem havia sido a mente criativa por trás de cada pedacinho daquela festa. E, para ilustrar isso da melhor maneira possível, ao redor de sua cintura, por cima do vestido curto que utilizava, estava amarrado um pedaço da mesma fita lilás que os tinha levado até ali.


Augusto Wolsk Schönborn
Instrutor de Combate
Augusto Wolsk Schönborn
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Ter Jul 21 2020, 20:43

show me the fire


Ansel encontrou seu pequeno bilhete em um lugar inusitado, mas não inesperado. Tinha enfrentado uma tarde inteira de treinos quando finalmente resolveu parar e tomar uma ducha. Todos ali pareciam estar normais, a não ser, é claro, pelo leve alvoroço no ar, como se todo mundo estivesse correndo com suas atividades para que elas terminassem logo. O filho de Hermes adentrou no chalé vazio e extremamente bagunçado, buscando a mala embaixo de sua cama que continha a maior parte de suas roupas. Juntou uma muda comum e foi na direção do banheiro só um pouco menos bagunçado do que o restante do chalé.

Acredite, já é difícil o suficiente dividir as coisas com uma ou duas pessoas. Agora imagine com dez ou mais... Entretanto, aquilo não incomodava tanto assim os habitantes daquele chalé, devia ser coisa de Hermes mesmo.

O banho se seguiu rápido e a surpresa veio quando Ansel revirava suas roupas em busca da própria cueca. Ali estava, um pequeno bilhete roxo que exalava o aroma característico de um grupo de pessoas naquele acampamento. O garoto sorriu pois sabia o que significava e entendeu imediatamente o motivo da agitação dos outros naquela tarde. Quase no mesmo momento, uma batida suave reverberou pelo quarto, o fazendo gritar um "Já vai" e vestir apressado as roupas, enfiando o bilhete no bolso da bermuda comum.

Ansel se dirigiu até a porta, se deparando com uma figura de bochechas rosadas e cabelos escuros. Tinha visto ele algumas vezes por ali, mas não precisava disso para saber de quem era filho, bastava inspirar profundamente que sentiria o mesmo cheiro do bilhete: vinho.

— Ansel né? Se conheço bem a minha irmã você já deve ter recebido um dos bilhetinhos... Vamos precisar dos talentos de um filho de Hermes. — O garoto proferiu, sorrindo de maneira maliciosa, sendo correspondido por Ansel, que sabia que uma festa sem um toque de Hermes não era uma festa completa.



No fim, Ansel conseguiu tudo bem rápido, fazendo jus à sua fama. Em poucas horas ele havia instalado caixinhas JBL pela tenda montada no meio da floresta, elas estavam conectadas umas às outras, de forma que tocariam a mesma coisa. Também havia contrabandeado um barril cheio de gelo e alguns energéticos, vodca e seja lá mais o que seus contatos tinham arrumado.

A tenda ainda não estava pronta, mas as tonalidades de roxo já estavam por toda parte. Além do cheiro, o cheiro era inebriante, podia jurar que em alguns momentos sentia seus sentidos distorcidos. Os filhos de Dionísio estavam por toda parte, alguns já tinham até se aproximado e feito piadinhas sexuais, o que levou Ansel a rir e corar brevemente. Quando terminou seus serviços recebeu palmas de Danver, o garoto que tinha procurado por ele. Logo o mesmo empurrou o filho de Hermes para fora, o entimando a vestir algo "quente e provocante", nas palavras dele.



Quando você vive em tempo integral no Acampamento Meio-Sangue, não tem muitas opções de roupa, afinal, o que mais se pode fazer além de treinar quando a morte está constantemente à espreita? Porém, ser filho de Hermes tinha suas vantagens, muitas, se fosse parar pra contar. Naquela noite, vestiu uma camisa fina de botão branca, as mangas estavam dobradas no antebraço, marcando os bíceps, ela também tinha sido pedida no carregamento de mais cedo; a calça jeans era comum e o all star preto surrado, como de costume.

Pegou o bilhete, olhando as simples palavras estampadas ali e seguiu a ordem. Àquela altura, várias pessoas já se dirigiam para a floresta, todos extremamente arrumados, de forma que muitos Ansel nem reconheceu, mesmo estando ali há 5 anos. Seguiu o fluxo, vendo algumas fitas roxas penduradas em locais estratégicos, aquilo era empolgante afinal. O rapaz finalmente avistou a mesma tenda de mais cedo, só que dessa vez tudo estava no seu devido lugar e uma música leve, porém instigante, era tocada por sátiros e ninfas. Aquilo até que podia ser ok, mas Ansel iria mostrar para eles um pouco da música mortal.

Quando parou na entrada da tenda foi surpreendido por Danver novamente, que lhe sorriu, segurando na gola da camisa e o puxando, descendo a mão pelos botões da blusa. Ele os abriu de forma que o peitoral do semideus ficasse parcialmente à mostra e em seguida deu um tapinha no peito do mesmo, como se aprovasse sua entrada. Ao cruzar o vão da "porta", Ansel poderia ter ficado impressionado com muitas coisas naquele lugar, como a decoração impecável, ou os imensos barris de vinho que se espalhavam por ali, entretanto, o que ganhou sua atenção fora outra coisa, ou melhor, pessoa.

Ansel lembrava perfeitamente de um dia que aquela garota havia flertado com ele, o deixando extremamente sem graça, mas tentado a retribuir e ali estava ela, levando consigo um pedaço da fita roxa presa em seu vestido. O garoto deixou seu olhar recair sobre os dela por um segundo, antes de desviar e seguir para uma das caixinhas de música, plugando o pequeno pen drive no objeto eletrônico. A música começava a preencher o ambiente.

Batidão aqui | Faixa 1
Liam Greenter
PROLES DE HEFESTO
Liam Greenter
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Qua Jul 22 2020, 02:39
Ao Bacanal

Noite
Sul da Floresta Meio-Sangue


Liam ergueu seu grande martelo de forja e bateu com força no metal incandescente. Seus braços já doíam por ter passado naquele dia várias horas na forja, boa parte delas trabalhando naquele escudo, mas a fase crítica já estava quase acabando. O metal estava torcido na proporção perfeita para absorver bem até mesmo impactos de machados grandes, sem arrebentar muito o braço que o estivesse segurando, e só precisava de mais algumas horas de trabalho para receber os ajustes e detalhes finais que o tornariam uma verdadeira obra de arte.  

Trabalhou pesado por mais uma hora. O escudo estava finalmente pronto para receber um trabalho mais fino e decorativo, bem como para a colocação das tiras de couro e empunhadura, que exigiam delizadeza e atenção total. Para isso, o filho de Hefesto precisava com toda a certeza sair para respirar um pouco, pois já se iam dez horas de trabalho ininterrupto, e ele estava zonzo e cheio de câimbras. Era fim de tarde, e Liam resolveu tocar um pouco de flauta para treinar e espairecer, pois já era tarde e Jaren, seu namorado, ainda não tinha dado as caras.

Lavou as mãos de toda a sujeira das forjas, e pegou o estojo da flauta, saindo para se sentar na grama circundante. Sentou-se e esticou as pernas e os braços, alongando também a coluna, o pescoço e os ombros, que agradeceram, relaxando. Liam foi montar a flauta e, para a sua surpresa, encontrou um pedaço de papel lilás dentro do estojo.

O semideus olhou ao redor, procurando alguém, se perguntando em que momento aquilo tinha sido posto ali dentro, já que a Flauta estava nas forjas e ele tinha passado o dia todo lá. Seria coisa de Jaren? Pegou o papel nas mãos e leu a única frase nele escrita, em letras bonitas e centralizadas: “Siga as fitas”. Intrigado, Liam colocou o papel contra o sol que já ia embora e, ao aproximá-lo do rosto, sentiu o aroma inconfundível. Vinho.

Sorriu, sabendo bem do que aquilo se tratava. Cole, o sátiro, e Ansel, do chalé de Hermes, haviam falado que as festas dos filhos de Dionísio eram lendárias, e essa seria a primeira de Liam. Em geral não gostava muito de aglomerações, mas gostava muito dos filhos do deus do Vinho e essa era uma das coisas que ainda não fizera como campista. Levantou, empolgado, fechando ruidosamente o estojo do instrumento e voltando para dentro das forjas. Seguiria as tais fitas, mas precisava terminar aquele escudo ainda hoje e tomar um banho antes. Escutou a barriga roncar, e pensou que seria prudente comer alguma coisa também.

Liam terminou o escudo em duas horas, o que era inédito para ele, já que era muito detalhista e paciente. Nem se preocupou em arrumar sua bancada, indo direto para o pavilhão, já que era hora da janta. Jogou despreocupadamente quase metade da refeição na fogueira, como oferenda para seu pai, e comeu rápido, pensando na festa. Varreu a mesa de Phobos com os olhos, mas não encontrou Jaren. Aparentemente teria que ir sem ele, e torcer para encontrar o namorado por lá.

Quando terminou, foi até o chalé de Hefesto e tirou toda a fuligem e suor da pele em um bom banho. Saiu do banheiro de cueca, alguns minutos depois, e abriu o baú que ficava ao lado de sua cama. Não tinha muitas opções de roupa, sendo que a maioria delas era bem gasta e remendada várias vezes por ele mesmo. Olhou para os lados e viu os irmãos e irmãs vestindo basicamente roupas curtas. Ou, se não eram curtas, pelo menos faziam questão de deixar bastante pele à mostra, o que fez Liam lembrar que Dionísio era deus de várias coisas, incluindo da orgia.

Depois de pensar e mexer no báu por alguns minutos, Liam acabou decidindo por uma calça jeans mais ou menos inteira, um tênis surrado, que era o melhor que tinha (considerou por um momento usar as botas que usava na forja nas suas primeiras semanas), e uma camisa vermelha que ainda não tinha nenhum remendo. Considerou pedir dicas para Joe, mas já era muito tarde e aprentemente tudo devia acontecer sem alarde.

Liam saiu, tentando não fazer barulho, e começou a procurar as tais fitas. Já em uma árvore próxima encontrou a primeiram, lilás como o convite. Encontrou a segunda em um arbusto de um trecho gramado logo à frente e assim foi seguindo para o sul, encontrando fitas que ficavam cada vez mais abundantes, saindo pelos campos de morango e adentrando a floresta. Logo as fitas esparsas começaram a confluir e a descrever caminhos, desenhando uma bela rota que impressionou o semideus. Conforme foi caminhando, topou com alguns outros campistas que rumavam para lá. Alguns em pares, outros sozinhos, mas nenhum era Jaren.

Já longe, no coração da floresta, Liam começou a escutar um bumbo e enxergou uma tenda. À medida que se aproximava, distinguia uma música alegre ao estilo dos faunos e dríades, muita conversa e risadas.

Na entrada da tenda, alguns filhos de Dionísio recepcionavam os convidados, eventualmente mexendo em suas roupas. Quando Liam chegou, foi recebido com gracejos e sorrisos, e já ia entrando quando Danver, um dos semideuses, o parou com a mão em seu peito.

- Alto lá, rapaz de Hefesto! - falou, com um sorriso safado. - Você passa tanto tempo erguendo martelos e fazendo força pra esconder o jogo com tanta roupa? - perguntou, cutucando o peito e os ombros de Liam.

- Danver, é só uma camiset…

- Não quero ouvir desculpas – Danver cortou Liam, teatralmente. - Pode tirar.

- Oi?

- A camisa. Pode tirar a camisa.

Vendo pelos outros que entravam que aparentemente não tinha escolha, Liam tirou a camisa, que Danver pegou e pendurou junto com os outros casacos.

- Agora está mais condizente. Pode entrar! - Exclamou o filho de Dionísio, entregando-lhe um copo e abrindo caminho para a tenda.

Liam entrou, ligeiramente incomodado com o torso nu. Ficou boquaiberto com a bela decoração e com os grandes barris de vinho, e de relance viu Maxine, com uma fita igual às do caminho amarrada na cintura. Provavelmente teria sido a idealizadora daquilo tudo.

Para relaxar e se soltar, Liam encheu seu copo, que funcionava como os do refeitório, com Oranjebitter, e tomou cinco longos goles. Quando abaixou o copo, sentindo o licor cair quente no estômago, a música mudou radicalmente. De flautas, harpas e tambores das dríades e dos faunos, a atmosfera subitamente mudou para um batidão intenso. Tomou mais alguns goles de licor, procurando por Jaren.

Uma hora depois, estava no meio da pista de dança, rebolando como se não houvesse amanhã.

emme


Mizu Higashi
PROLES DE HÉCATE
Mizu Higashi
Qua Jul 22 2020, 16:45

Bacanal
Don’t be afraid. Be the kind of person your mother warned you about.
you can call me queen bee.
"Siga as fitas", dizia o misterioso bilhete que havia aparecido no bolso traseiro de Mizu aquele dia. Uma mensagem curta, estranha e de origem desconhecida. Poderia ser novata no acampamento mas suas experiências diziam que aquele tipo de coisa nunca era de proveniência benigna, logo deduziu que algo maligno a aguardava e precisava ser eliminado.

No banheiro do seu chalé um longo suspiro foi ouvido e a jovem semideusa saiu de apenas de calcinha e blusa pelo quarto com o papel na mão. Surpreendeu-se ao ver as irmãs conversando animadas ostentando o mesmo bilhete. Talvez fosse um trabalho para filhas de Hécate?De novo

— Porque a cara feia?  — Clementine perguntou sentada em sua própria cama onde a rodinha se agrupava e ignorando totalmente a seminudez da meia-irmã. Naquela altura da convivência diária todas já haviam aprendido a lidar com sua falta de pudor, e com aprendido a lidar não digo que estavam confortáveis mas ao menos não haviam mais sustos e tantos olhares.

Vocês receberam também?  — Levantou o papel para a vista de todas enquanto se aproximava.  — Será que é uma missão? Acho que devemos reportar para Quíron.

Ao final de suas palavras as meninas riram abertamente e Mizu quase podia ver o bloco com um enorme ponto de interrogação que se formava no topo de sua cabeça.

— É uma festa.  — Aria explicou.  — Algo que os filhos de Dionísio costumam fazer com uma certa frequência, cada vez num lugar diferente. Ninguém nunca sabe o que esperar.

Mizu não sabia desde quando Aria gostava de festas mas notou que seu rosto já estava até meio maquiado. Na verdade todas as meninas já estavam ostentando roupas mais depravadas ou algum tipo de maquiagem. Sentiu-se um pouco idiota naquele momento mas a animação que se formava era maior. Adorava festas, adorava bebida e dançar como se não houvesse amanhã nas pistas com a música retumbando em seus ouvidos. Agora uma festa dada pelos filhos do próprio deus do vinho? O nome bacanal lhe veio imediatamente a mente e logo soube o que precisava fazer.

Sem dizer mais nada, deu as costas para as garotas e foi até seus pertences onde pôde achar um par de meias arrastão, shorts couro e uma blusa curta com um nó no meio. Sabia que era um look meio piranha mas não era aquela a intenção? Adorava mostrar seu corpo e atrair atenção, se não fosse assim não trabalharia vendendo sua imagem sexualizada online.

Mizu pegou uma bolsinha com todas as maquiagens que havia trazido e retornou ao banheiro onde removeu a blusa que usava e vestiu-se com as peças escolhidas. Como já ousara demais na roupa decidiu que faria uma maquiagem mais comportada e a única coisa a qual não pode resistir foi um bom e velho batom vermelho. Ao mirar seu reflexo no espelho e sentindo-se finalmente satisfeita, juntou os pertences e jogou de qualquer jeito na mala aberta no pé da cama. Queria aquela área livre na esperança de que pudesse desmaiar de bebida mais tarde.

Nos pés colocou um par de tênis de plataforma pois sabia que saltos naquele solo terroso seriam a sua destruição, mas ainda assim queria ficar mais alta.

Com um breve olhar por cima do ombro notou que as irmãs ainda estavam dando os toques finais em suas próprias vestimentas então decidiu que iria na frente sozinha e assim o fez. A primeira fita estava não muito longe de seu chalé e seguindo na sua direção não foi tarefa difícil achar as outras. Estranhou quando percebeu que seu caminho era direcionado para a floresta e o pensamento de tudo aquilo na verdade não passar de uma armação lhe alertou os instintos. Logo as fitas começaram a se unir e fino fio de tecido lilás agora liderava o caminho até uma clareira.

Vozes mistas foram ouvidas juntamente com música o que fez Mizu relaxar um pouco a postura a medida que avançava pela trilha. Já era possível enxergar uma enorme tenda com um par de semideuses em sua frente. Ao chegar mais perto, Mizu recebeu sorrisos lascivos e um copo vermelho que ao seu mero toque encheu-se com vinho. Subiu os olhos até o filho de Dionísio e sorriu lhe dando uma piscadela antes de entrar no local. A tenda era um verdadeiro bombardeio da cor roxa e suas variações. Havia uma espécie de pinhata localizada em alguns galhos altos que fez a garota rir ao imaginar que a última coisa que havia ali dentro eram doces.

Atravessou a tenda analisando superficialmente os convidados sem encontrar nenhum conhecido, o que não era surpresa porque Mizu não se misturava muito com os campistas mas aquela era a oportunidade perfeita para lhes apresentar sua verdadeira essência. Algo além da imagem vendida na internet e que ultrapassava os boatos inventados.Mas para a sua surpresa havia sim o rosto conhecido. Maxine, a filha que Dionísio que havia encontrado a poucos dias atrás estava sentada próximo a entrada com um sorrisinho orgulho estampado em seu belo rosto.

Estou no num nível de depravação aprovado? — Perguntou dando uma rodadinha em sua frente para que tivesse uma boa visão de tudo, principalmente do que a roupa não escondia.

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thank you secret from TPO.
Mia Furtwangler Meerten
PROLES DE ARES
Mia Furtwangler Meerten
Idade :
26
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Qua Jul 22 2020, 17:09

Mia não era do tipo que quebrava promessas, ainda mais com quem nunca se esqueciam delas: crianças. Depois de prometer que ensinaria boxe para algumas proles de Deméter, que viviam a cobrando, ela finalmente ficaria livre daquelas crianças, ou melhor, adolescentes. -Eu vou falar apenas uma vez as regras então calem a boca e prestem atenção. Só utilizem as mãos para defesa e ataque, evitem de usar o resto. Quero ver os socos de cada um antes de começar alguma luta. - Disse em um tom alto e claro enquanto colocava suas luvas. Demonstrou três tipos de socos nos bonecos de treino e sinalizou para que eles fizessem o mesmo. Minutos depois de ficarem socando os bonecos a luta foi liberada e para a sua surpresa eles eram bons naquilo. -Só vou relembrar aqui que me devem uma. O de rosa ajeita essa postura né querida e você de amarelo solta um pouco os cotovelos, ninguém vai e fazer cócegas. - Esbravejou. Respirou fundo retirando suas luvas e as colocando onde estavam anteriormente. Cruzou os braços cuidadosamente malhados na frente de seu corpo enquanto avaliava o desempenho dos semideuses. Observou de longe o Sr. D. e bufou, pois, sabia que ele não iria gostar de ela estar ensinando sendo que não era instrutora de combate corpo a corpo. -Sr. D. está ali, então vamos ter que continuar isso outra hora. Não estou afim de levar bronca por causa de vocês! - Falou séria enquanto tirava a luva dos adolescentes. -Agradecer pra que né? - Murmurou após saírem sem um obrigado sequer.

Depois de guardar as coisas e voltar para seu treino com espadas sem escudo Mia sentiu algo no decote de top de treino. Enfiou então dois dedos nele e retirou um pedaço de papel lilás com um aroma inconfundível de vinho. -O que foi? Nunca viu peito não? Eu em- Revirou os olhos ao perceber que um de seus irmãos a estava encarando enfiar a mão dentro do sutiã. Abriu o papel que estava escrito perfeitamente: “Siga as fitas”. Se alguma coisa era perfeita sem dúvidas era aquela letra. Com a mesma mão que havia retirado o papel de sua peça de roupa voltou a guardar fingindo não ser nada de importante. Após algumas boas horas de treino intensivo a prole de Ares foi direto para seu chalé e tudo o que queria era tomar um bom banho e dar uma relaxa para mais tarde. -É testosterona demais para um lugar só- Falou ao se deparar com diversas no dormitório, desde guerra de braços a discussões sobre quem era mais macho ou algo do tipo que a morena não deu muita importância. Debaixo de sua cama haviam três malas, a primeira com as roupas que ela costumava usar no acampamento, a segunda com roupas melhores e a terceira inteiramente de sapatos, graças ao seu vício. Separou então um top faixa e uma jaqueta no tom preto, uma calça jeans azul clara e uma bota coturna também preta.

-Você é tão gostosa Millena, francamente viu. - Encarou-se no espelho enquanto terminava de passar seu batom vermelho sangue. Após alguns bons minutos no banheiro, várias batidas na porta e xingos a semideusa saiu sendo acompanhada com um pouco da fumaça do banho. Por ser a minoria e ter sempre que abaixar a tampa do vaso sanitário ela fazia questão de fazer hora no banheiro para irritar os seus irmãos. Com as roupas ainda na cama, Mia jogou o roupão que vestia sobre o seu pequeno armário ficando apenas de roupas intimas sem se importar de estava sendo observada ou não, ali ninguém parecia ter problema com o físico. Vestiu-se com a roupa que achava ser adequada e catou o bilhete que havia recebido mais cedo, era melhor levá-lo só por precaução. Com uma de suas adagas enfiadas em sua bota a cria de Ares rumou para fora de seu chalé e logo tratou de procurar fitas na cor lilás, o que não foi difícil, já que haviam muitas pessoas indo para o mesmo lugar ao sul.

Nem se preocupava mais em seguir as fitas, a única coisa que a semideusa pensava naquele momento era que provavelmente estaria vestida demais mesmo mostrando sua barriga. Parou então ao lado de uma árvore e se apoiou nela para retirar a adaga que estava em seu sapato. Se virou um pouco apenas para conseguir enxergar um pouco de sua bunda do lado direito e fez um corte na calça para mostrar um pouco da polpa da bunda. Assim que terminou de fazer o corte com dó da calça, sentiu apenas um esbarrão fazendo com que o objeto caísse no chão. Fuzilou a pessoa com o olhar e preferiu ficar calada porque não estava ali para brigar, apanhou rapidamente e a guardou dando continuidade ao caminho. A festa já começava a ficar movimentada e uma pequena vistoria era feita na entrada, “nada de tampar demais o corpo” ouviu de uma prole do Sr. D. que retirava a camisa do outro semideus. Por sorte a única coisa que a semideusa precisou tirar foi sua jaqueta e ela estava extremamente grata por isso. Segurando o copo encantado que recebera na porta, a primeira coisa que decidiu fazer fora ir para onde estavam as bebidas, precisaria de muita naquela noite. -Um pedido de desculpas ou até mesmo um foi mal seria bastante educado, já que você deve ter algum problema de visão ou coisas do tipo.- Ironizou ao ver que o cara que havia esbarrado em si minutos antes estava perto das bebidas.  


Angelique Bittencourt
PROLES DE ÉRIS
Angelique Bittencourt
Idade :
16
Qua Jul 22 2020, 20:57
Festa

Os Fins Justificam os Meios
Se era algo,que Angelique gostava, era de festas. Ela sabia se divertir mesmo sendo filha da deusa do Caos e da Discórdia, siga as fitas era a mensagem que Angelique pode ver no pequeno recado, a garota logo sacou que teria uma grande festa acontecendo, seu semblante era animador, os seus olhos começaram a brilhar, um sorriso pairou em seu rosto, perguntou ao filho de Dionísio com um olhar de confusão:
–Roupas depravadas?Eu posso entrar?Um sorriso surgiu em seu rosto e ele respondeu:

–Bem vinda a festa filha da Discórdia, ela sorriu e logo que viu outros campistas foi pegar uma bebida e procurar uma mesa, ficaram radiantes com Angelique,ela não sabia dizer quem eram as pessoas mas certamente seria uma festa interessante para se divertir.

Os olhos confusos de Angel chamaram atenção para duas meninas que estavam por lá por que ela tinha a sensação que já as conhecia?Ela não conseguiu dizer,sussurros de inconformidade devem ter sido ouvidos ao fundo, por uma razão óbvia não queriam se juntar a uma filha de Éris, Angelique deve estar pensando que não seria bem vinda.

Ver que poderia ganhar o dia ela reconheceu uma menina como sendo Mia,em um outro lugar estava Mizu filha de Hécate,ela logo percebeu que poderia ganhar o dia, foi então que sorriu e perguntou, um sentimento de euforia tomou conta dela,ela não sabia se devia ou não e perguntou:

–Eu posso me juntar a você?Sou  filha de Éris.
Acho que eu devia me juntar a Mizu. Angelique parou suas reflexões os seus lindos olhos azuis



Maxine Strathham
PROLES DE DIONÍSIO
Maxine Strathham
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Qui Jul 23 2020, 00:21

'Cause darling,

I'm a nightmare dressed like a daydream

Não estava próxima à entrada por uma razão qualquer. Claro que não. O lugar tinha sido cuidadosamente escolhido pela jovem para que ela pudesse ter a visão perfeita de cada deus que entrava em sua festa. Como um lobo espreitando um rebanho de ovelhas, ela aguardava pacientemente até o momento mais favorável para agir.

Se surpreendeu, entretanto, com a rapidez que este momento chegou.

Foi um dos primeiros a chegar. O viu logo na entrada da tenda, antes mesmo que ele pudesse vê-la. Observou o momento em que um de seus irmãos o parou e abriu alguns botões de sua camisa, deixando um pouco mais de pele exposta. Principiante, pensou comigo mesma, notando a quantidade de botões que permaneciam intactos.

Deu um gole de sua bebida, sempre atenta à entrada. Para aquela noite, apenas vinho, em homenagem ao seu pai. Ainda tinha o líquido doce em sua boca quando o rapaz entrou e seus olhares se cruzaram. Um brilho de reconhecimento se fez presente nas orbes escuras do semideus, o que agradou Maxine, pois, ela se recordava direitinho dele. De como tinha se aproximado, uma vez, em uma das festas no anfiteatro. De como desejou beijá-lo naquela noite.

Sentiu o mesmo desejo naquele instante.

Afastou o copo de si, a ponta da língua passando sobre os lábios para limpar o excesso do álcool. Foi o tempo necessário para que o filho de Hermes se afastasse e seguisse até onde haviam algumas caixas de músicas. Aquilo não tinha sido sua ideia, mas tampouco a reprovara. Observou o jovem por alguns instantes, até o momento que uma pequena comoção na entrada chamou sua atenção. Desviou os olhos e se deparou com seu irmão fazendo a primeira vítima da noite. Pobre Liam, pensou, notando a expressão derrotada na face da cria de Hefesto. Não que ela se importasse muito com a falta de roupas dele.

Sua atenção sobre Liam não se prolongou. Outros semideuses chegaram e, com eles, outras ovelhas para seu eventual ataque. Nenhuma delas ocupou sua mente por mais de um milésimo de segundo, entretanto, e volta e meia seus olhos voltavam à pairar sobre o ponto de origem da música eletrônica. Estava prestes a se render e aproximar-se do rapaz, quando uma figura bem conhecida brotou diante de si. — Uau, Mizu. — Exclamou, genuinamente maravilhada com a visão. Bateu palmas quando ela rodopiou em sua frente, contente ao vê-la entrando em sua brincadeira.  

Levantou-se, deixando seu corpo entre as almofadas. Com seus habituais passos leves, se aproximou da semideusa, parando atrás dela. — Me permita dar o toque final. — Murmurou, num brincalhão. A proposta, contudo, era bem séria, de modo que Maxine logo meteu as mãos nos fios escuros da garota, puxando-os com delicadeza. — Você tem um pescoço bonito, deveria deixá-lo à mostra. — Comentou, finalizando um rabo-de-cavalo. O penteado não estava livre e soltaria-se com facilidade, mas cumpria a tarefa de manter a garganta da semideusa exposta.

Todavia, não estava satisfeita. Deslizou seus dedos pela cintura alheia, até topar com o nó da camisa que Mizu vestia. O desfez, para refazê-lo mais firme, fazendo com que o tecido aderisse ainda mais à pele da jovem. Em seguida, puxou a camisa para cima, deixando que ela marcasse ainda mais o tórax esguio. Riu, baixa e obscenamente, quando tocou suavemente os seios de sua companehira, levantando-os, finalizando ali sua intervenção. Caminhou ao redor de Mizu, até que estivesse em sua frente. — Agora, sim. Agora, você está de matar.

Piscou para a cria de Hécate,  no exato momento em que outra campista se aproximou. Olhou sugestivamente para Mizu quando a loura demonstrou interesse em acompanhá-la. Maxine arqueou as sobrancelhas na direção de sua amiga e, após lançar um olhar curioso e significativo, as deixou, sem se importar com despedidas. Felizmente, seu interesse por Mizu estava adormecido naquela noite. Mas esperava que ela se divertisse com outras pessoas.

E quando à sua própria diversão… Caminhou em direção a ela. Sem vacilar, seguiu até as caixas de som, onde o filho de Hermes estava. Seus olhos pairavam sobre ele com tanta intensidade que, seria impossível não adivinhar seu objetivo. Maxine não se importava em não ser óbvia. Porém, se importava em descobrir se ele compartilhava de suas vontades. Por este motivo, parou próxima o suficiente para tocá-lo caso esticasse os braços, contudo, os manteve bem quietinhos, rente ao corpo.

Música legal. Mas isso não vai deixar os sátiros felizes. Sabe… Eles adoram dar um showzinho. Devo me preocupar, ou você consegue lidar com isso sozinho? — Sorriu, e havia sensualidade ali. — Max, prazer. Embora não seja nenhuma novidade para você, imagino.
Kaimus
PROLES DE ÍRIS
Kaimus
Idade :
16
Localização :
Na sua frente
Qui Jul 23 2020, 21:10


Fallschirm fallen
Zur falschen Zeit am falschen Ort
Chegava ao local curioso. Após seguir a fita roxa para o local onde o avisaram que não seria adequado, Kaimus caía de paraquedas em uma cena muito constrangedora. O garoto horrorizara-se com a peça e alguns adultos em estados de escitação e orgia. Era bem complicado ver aquilo, porém não era novo. A riqueza sempre lhe permitiu descobrir tudo o queria, mas somente aprendia. Nunca havia presenciado tais momentos, que no momento eram mais interessantes e inusitados do que nunca. -Os filhos de Dionísio sabem como dar uma festa.- "É uma pena que não possa tocar o vinho na frente deles. Dizem que é muito refinado e eu já provei os mais refinados." Então indo até uma mesa, Kaimus com sua aparência de Inoscencia sentou-se analisando toda a situação. - Embriagados... Todos iguais. Espero que não me percebam.- Kaimus pegava uma taça e bebia somente um gole para matar a vontade. -Realmente. Este vinho é otimo. Se os semideuses fazem algo assim... Creio que o pai deve fazer algo em dobro.- Continuára analisando o quadro, e embora entregado com o modo como os mais velhos agiam, pois mesmo tendo provado de vários vinhos, nunca ficara bebado e sua curiosidade o matava. Se virava para a peça: Orgia. Olhava para os lados: Orgia. Já viu que está no lugar errado. E na hora errada. "Quem disse?" Para ele era um ótimo momento pra explorar outros comportamentos. "Será que ainda teria alguém sóbrio para conversar?"
Legendas: Narrativa | -Fala- | 'Fala de Terceiros' | "Pensamentos"
Mizu Higashi
PROLES DE HÉCATE
Mizu Higashi
Qui Jul 23 2020, 21:53

Bacanal
Don’t be afraid. Be the kind of person your mother warned you about.
you can call me queen bee.
Eis que sua gracinha acabara indo muito mais longe do que deveria. A filha de Dionísio parecia ter apreciado as vestimentas que Mizu usava mas ainda assim insistiu em fazer alguns “ajustes” nada católicos. Durante o processo a garota ria com um fundinho de preocupação, principalmente quando o nó de sua blusa fora refeito pois sob os tecidos não havia nenhum sutiã ou peça que impedisse que seus seios pulassem para fora caso as mãos alheias vacilassem.

Deuses! — Exclamou enquanto passava a mão que não segurava o copo pelo recém feito rabo de cavalo e ajustava a blusa para que nada ali pulasse fora no meio de um diálogo ou algo do gênero. Ia adicionar mais algumas palavras mas fora interrompida por uma loira de traços finos que chegara anunciando seu nome e progenitor divino como se fosse uma condição que justificasse a possibilidade de alguma interação. Mizu deu de ombros e bebeu um gole de seu vinho ao passo que Maxine apenas jogou um olhar e deu as costas, deixando-as ali sozinha.

Mizu não era boa em interações fora da internet, estranhava falar com desconhecidos de carne e osso sem motivo aparente fazendo com que aquilo não se encaixasse em sua zona de conforto. — Tanto faz. — Falou antes de entornar o resto do conteúdo do copo só para ve-lo encher-se de novo e dessa vez seu líquido transparente. Levou até o nariz para tentar reconhecer a proveniência mas o cheiro forte do álcool lhe atingiu como um soco enrolado numa luva de box. Definitivamente era vodca em sua mais pura forma. Talvez os drinks fossem aleatórios e só conseguia pensar que toda aquela mistura no fim da noite iria lhe render um PT. Deu um temeroso gole enquanto caminhava para fora da tenda indo na direção das mesas. “Talvez algum petisco amenize isso aqui”, era o que se passava em sua cabeça mas antes que pudesse completar a trajetória acabou por esbarrar em alguém. O líquido transparente chacoalhou dentro do copo e entrou bem no meio do decote da japonesa molhando a parte superior de sua blusa.

Cacete! — Praguejou tentando ajustar a peça de roupa para que o molhado não revelasse ainda mais o que não devia. Estava prestes a dar um esculacho na pessoa mas assim que seus olhos se ergueram para a conhecida imagem, seu rosto assumiu uma expressão um tanto sem graça. — Oi, Ezra né? — Indagou com um sorriso de lábios comprimidos. Afastou-se um passo para poder ve-lo melhor e também não invadir tanto seu espaço pessoal. — Por onde andou?

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thank you secret from TPO.
Augusto Wolsk Schönborn
Instrutor de Combate
Augusto Wolsk Schönborn
Idade :
20
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Sex Jul 24 2020, 01:09

show me the fire


Ansel podia sentir as ondas das batidas por todo o ambiente de forma que em pouco tempo, a energia de todos ali já se misturava no centro, em uma pista de dança. Ergueu seu copo de bebida, levando até a boca e sentindo o gosto doce e inconfundível de vinho descer com o conhecido queimar por sua garganta.

Já havia experimentado vinhos contrabandeados de fora do acampamento, mas aquele era, sem dúvidas, diferente, como se fosse equilibrado em todos os pontos possíveis.

O filho de Hermes observou a movimentação ali, a maioria das pessoas ainda estava chegando e podia reconhecer uma cara ou outra. Notou quando Liam — o garoto que havia guiado nos primeiros dias no acampamento — adentrou a festa. Ansel ergueu seu copo de bebida em um brinde ao garoto que, pelo que ele sabia, não era muito chegado em festas.

Voltou a virar o copo de um vez, sentindo os primeiros indícios de uma leve embriaguez, como o torpor pelo corpo. Sua atenção foi roubada dos próprios pensamentos quando a figura que encontrara na entrada caminhava em sua direção. Ansel manteve o olhar firme na filha de Dionísio, as lembranças da festa no anfiteatro o tomando em cheio, fazendo-o se corroer agora por não ter aproveitado aquela chance.

A garota chegou perto o suficiente para que ele pudesse sentir o cheiro ainda mais forte de vinho que emanava dela. Apesar de todo o ambiente ser preenchido pela bebida, aquilo de certa forma era diferente. Ergueu uma sobrancelha ao ouvir sua pergunta, notando a sensualidade na sua voz.

— Acho que alguns sátiros irritados são as menores das minhas preocupações essa noite... — Sorriu de soslaio, dando a entender que tinha outras intenções e mantendo o olhar fixo ao dela. Levou o copo mais uma vez aos lábios, saboreando — Ansel, o prazer é todo meu... E tem razão... Anfiteatro? — Pergunta, ousando trazer a memória daquele dia aos dois — Difícil esquecer.

A música soava alta e Ansel aproveitou daquilo para se inclinar próximo o suficiente da orelha esquerda dela.

— Acho que o bilhete dizia para seguir as fitas — comenta, inclinando o olhar em direção à fita presa no vestido de Maxine. — Posso? — Ousou perguntar, fazendo menção de levar uma das mãos até a cintura da garota. Àquela altura, as batidas eletrônicas se misturavam com um ritmo mais sensual e lento, instigando uma dança.

Batidão aqui | Faixa 1
Ezra Wyatt
PROLES DE HADES
Ezra Wyatt
Idade :
27
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Sex Jul 24 2020, 04:11
hello old friend
You're burned into my memory, i'm sinking in your gravity.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Era estranho estar de volta, principalmente partindo do pressuposto de ter se acostumado a estar sempre se deslocando de um lugar para outro. Fazia cerca de uma semana desde que sua última missão de reconhecimento havia sido bem sucedida, e talvez por isso estivesse conseguindo sustentar um semblante tão tranquilo por tanto tempo. Não é como se fosse uma pilha de nervos 24 horas por dia, no entanto, estaria mentindo se afirmasse que era fácil estar cem por cento despreocupado a todo momento, isto é, mesmo após anos desde o incidente que o trouxe até onde estava.

Naquela noite o chalé estava mais silencioso que o normal, e Ezra sabia disso principalmente por não conseguir ouvir – e muito menos observar – qualquer sinal de seus poucos irmãos por perto. As orbes, tão escuras quanto a falta de iluminação do local, analisavam minuciosamente o bilhete que segurava acima de seu rosto enquanto travava uma batalha com o próprio subconsciente sobre o que faria a respeito. Não era a primeira vez e muito menos a última em que receberia um daqueles, e lembrava muito bem sobre as consequências: festas organizadas por filhos de Dionísio conseguiam ser mil vezes pior do que qualquer festa de fraternidade, e poderia comparar ambas com tanta clareza pelo simples fato de já ter estado presente em ambas as situações. Talvez eu mereça um descanso, ao menos hoje. Pensou, já movendo as pernas para fora da cama num pulo.

Passaram-se cerca de quarenta minutos até que estivesse devidamente arrumado, terminando de colocar um único anel de tom grafite em seu anelar antes de deixar o chalé. Como já era de costume, trajava preto da cabeça aos pés, muito embora a jogger possuísse diversos detalhes e fivelas em alguns tons mais claros. Um pouco mais ao longe, conseguia perceber alguns outros semideuses se direcionando para a floresta, e todos pareciam tomar o máximo de cuidado para que não acabassem chamando a atenção de qualquer harpia que fizesse a ronda daquela noite, causando um curvar de lábios do filho de Hades. Apressando o passo, deixou que eles mesmos acabassem guiando o caminho até seu destino final.

Com o passar do tempo era difícil não identificar que se tratava mesmo de outra festa. As fitas arroxeadas terminavam fazendo um caminho óbvio a partir do momento em que se direcionava para a parte mais ao sul da floresta. — Pelo menos dessa vez é num lugar mais seguro. — comentou apenas para si, finalmente tendo o vislumbre de uma grande tenda próxima de onde estava. E estava tudo perfeitamente nos conformes até o momento em que uma filha de Dionísio o analisou da cabeça aos pés, dizendo-o que estava vestido demais e por isso teria que fazê-lo se adequar às regras de vestimenta pessoalmente, praticamente arrancando-lhe a camisa de mangas. O resultado era óbvio: Tudo o que recobria seu tronco eram algumas tatuagens e cicatrizes, todas adquiridas com o passar dos anos. — E eu ainda me surpreendo. — Tinha as sobrancelhas elevadas à medida em que finalmente tinha sua entrada liberada pela jovem que deliberadamente o marcou de batom na região da clavícula.

Estava quase conseguindo chegar ileso onde algumas mesas repletas de bebidas estavam posicionadas quando sentiu o impacto de um corpo ligeiramente menor contra o seu, fazendo-o segurar a tal pessoa pelos ombros como forma de ajudá-la a não perder completamente o equilíbrio. — Mizu? — Nem sequer escondeu o tom surpreso expresso em sua voz, oferecendo um sorriso amigável para a japonesa. Era bom vê-la sã e salva, afinal. — É bom ver um rosto conhecido por aqui. — as mãos finalmente soltaram os ombros da filha de Hécate, embora não houvesse quebrado o contato visual em momento algum. — Eu estive uns meses fora, Quíron precisava de uma força pra… Enfim, como vai você? — Não sabia se aquele era o momento para qualquer assunto mais complexo, e era exatamente por isso que não chegou nem a terminar a frase, ainda que a expressão confusa de Mizu quase o fizesse mudar de ideia.

Mal tinha acabado de virar o primeiro copo de vinho quando um cheiro familiar o fez instintivamente franzir o cenho, ouvindo um craquelar característico originado do copo de plástico que era esmagado pela destra. — Não é possível. — Ou era? Depois de tudo o que tinha passado até aquele momento, era impossível duvidar de como o destino conseguia ser imprevisível. Não apenas imprevisível, passou a encará-lo como uma criança travessa que insistia em pregar-lhe peças. — Céus, eu... Eu sei lá. — Foi a única coisa que conseguiu dizer no momento em que seu olhar se fixou numa silhueta tão bem conhecida, silhueta essa que o fez sentir um arrepio na base das costas até a nuca. Cora, era ela mesmo? Talvez uma miragem. Se aquilo fosse alguma ilusão criada por algum filho de Dionísio, com certeza o responsável estaria com um grande problema.
//post number 01# // 857 words // with mizu and cora. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀  ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀  ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀  ⠀⠀⠀⠀
Ophelia Coleman
PROLES DE ATENA
Ophelia Coleman
Sex Jul 24 2020, 21:25
Tell me
that you LOVE
 ME
Cora sentia falta do acampamento e de tudo que tinha aprendido ali em seus 5 anos. Conseguia juntar boas lembranças de todos os anos, mesmo que na maioria deles estivesse de frente com o perigo e até mesmo a morte. Entretanto, havia prometido a si mesma que tentaria uma reconciliação com seus pais, mesmo que soubesse que só ela tinha essa intenção, afinal, ela era a culpada de tudo... No fim, acreditava que só tinha piorado toda aquela merda ao tentar passar aquele ano com eles. As coisas eram complicadas de modo geral, levando em consideração tudo que já tinha acontecido.

Um suspiro saiu por entre os lábios da menina enquanto esta se olhava no espelho. Não se sentia nenhum pouco feliz naquele momento. Havia acabado de retornar para o acampamento e por isso, as lembranças dos últimos dias no dito ninho familiar ainda estavam bem vivas. Ela encarou os próprios olhos azuis no reflexo, notando como a maquiagem havia acobertado boa parte das olheiras. No entanto, não havia maquiagem nenhuma que pudesse mascarar o misto de emoções que aqueles olhos refletiam. Cora deslizou a destra pela saia preta de couro que ensacava a blusa meia manga de mesmo tom. Sentia-a estranha vestindo aquilo, já que, no geral, estava acostumada a moletons.

Deixou que o ar saísse mais uma vez, dessa vez fechando os olhos e se concentrando em eliminar quaisquer pensamentos negativos.Teria aquela noite para se esquecer de todo o miserável ano que passara. A filha de Hécate caminhou até seu beliche, observando o bilhete roxo de aroma adocicado que havia encontrado naquela tarde enquanto desfazia sua mala. Nunca tinha estado em uma daquelas festas, em parte porque não sabia o que esperar dos filhos de Dionísio e por outro lado, era totalmente o oposto do que crescera aprendendo.

Cora se deixou guiar chalé a fora, absorvendo a energia da noite que já reinava. Costumava achar engraçado como a noite podia fazê-la se sentir mais viva e energética. Se embrenhou pela floresta, sentindo uma leve tensão percorrer seu corpo, sabia que ali o perigo era constante e devia se manter alerta. As fitas logo a guiaram para o lado sul, onde conseguia ouvir a música alta e a iluminação se destacando por entre o breu. Naquele momento, cogitou duas vezes se deveria mesmo entrar ali ou só dar meia volta e tirar aquelas botas que já lhe doíam os dedos, mas algo a fez continuar e quando se deu conta, estava cara a cara com um filho de Dionísio que a olhava como se fosse um pedaço de carne.

As bochechas da menina enrubesceram instantaneamente no momento em que o garoto de cabelos negros a segurou pela cintura, murmurando coisas do tipo como ela estava vestida demais e subindo a saia de Cora de forma que as coxas ficassem ainda mais a mostra. Ela deu um leve tapinha em sua mão, tratando de adentrar na festa antes que outro ajuste fosse feito.

A música soava alta e já haviam dezenas de semideuses dançando no meio da tenda. Ela observou enquanto o copo que lhe foi entregue se enchia magicamente com o líquido vermelho escuro e o levou até os lábios, provando da bebida divina. Seus olhos percorriam o ambiente em busca de alguém que lhe fosse familiar e com facilidade focaram em Mizu, sua meia-irmã. A quantidade de pessoas que caminhavam por ali era grande, o que a fez ignorar totalmente quem quer que estivesse ao lado da asiática. Percorreu a curta distância, quase agradecendo por ela estar ali, aliviada por não ter que passar o resto da noite sozinha.

Entretanto, nada na vida de Cora era fácil ou fazia algum sentido. Os olhos se desviaram automaticamente ao chegar perto de sua irmã, focalizando a figura que estava ao seu lado. Por um momento, todo aquele caos cessou e Cora não conseguia ter uma devida organização dos pensamentos. A música tinha cessado, as pessoas ali presentes não tinham a menor importância e tudo que ela podia sentir e ouvir era o som o coração ribombando sangue com toda a força possível.

O misto de emoções lhe veio como um soco na boca do estômago, assim como as lembranças de Ezra. Sentia que aquilo era um tremendo engano ou até mesmo um sonho. O garoto se encontrava naquele momento tão mudo quanto ela e aos poucos, Cora pôde notar as diferenças em sua fisionomia, como a barba mais grossa e a quantidade de tatuagens e cicatrizes que se espalhavam por seu torso desnudo. O olhar subiu de encontro ao dele e a última lembrança deles veio como a gota d'água. "Como ele ousa..." A raiva lhe consumiu e em vez de proferir alguma palavra, o ódio e a mágoa foram direcionados para o tapa desferido no rosto do rapaz, que rapidamente assumiu o tom avermelhado.

Cora se surpreendeu com a própria atitude, mas não se sentia mal por aquilo. Na verdade, não conseguia sentir nada além da mágoa esmagadora naquele momento. Tomou o caminho contrário que usara para chegar até ali, ignorando qualquer palavra proferida por Mizu e se embrenhando no meio da multidão.
Liam Greenter
PROLES DE HEFESTO
Liam Greenter
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Sáb Jul 25 2020, 02:11
Ao Bacanal

Noite
Sul da Floresta Meio-Sangue

Liam já estava bem embriagado. Ao tentar se soltar um pouco, o filho de Hefesto acabou por beber demais, e perdeu completamente a diginidade.

Rebolava e se aproximava de todos. Comentava obscenidades e o que mais desse na telha, e dançava. Lembrou um dia depois de ter comentado algo muito vergonhoso para Ansel e Max, que flertavam.

Dançava.

A certa altura perdeu seu copo, e bebia o que tivesse nos copos que encontrava. Dançava. Duas vezes teve a presença de espírito de procurar Jaren, perguntado por eles a todos, para depois voltar a dançar, com quem quer que estivesse disponível para dançar com ele.

Lembrava de corpos. Suor. Movimento.

Finalmente achou Jaren, e beijou-o. Lebrava de beijá-lo muito, alviado, já sem noção do que fazia. Alguns semideuses, como Ansel e Jaren, tiravam seu copo de perto, para que ele não bebesse mais, mas Liam não ligava muito, procurando copos novos.

A certa altura, decidiu que ia estourar uma das pinãtas que estavam penduradas do lado de fora. Se encaminhou para fora e anunciou que a estouraria, em alto e bom som. A com formato de ciclope olhava para ele, pedindo para que batesse nela com força.

Jaren o ajudou.

Ou será que não?

Pó branco voou para todo lado quando Liam finalmente conseguiu bater no ciclope de plástico com o bastão de baseball. Vários semideuses ao redor explodiram em risadas, más Liam só soube fungar e deitar.

E sentir que Jaren o ajudava naquela loucura.

Ou será que não? Já não sabia a que sensação daria atenção.

Ártemis olhava para todo o evento, bela e brilhante.

emme


Astaroth Hellborn
PROLES DE HEFESTO
Astaroth Hellborn
Localização :
Olhe para trás.
Sáb Jul 25 2020, 14:15

Steel and Wine
Não fazia muito tempo desde que eu havia chegado ao acampamento, por isso não pude evitar de ficar surpreso quando um convite apareceu sem nenhum motivo em meu bolso, um convite bem suspeito, devo acrescentar.  Felizmente, meus irmãos e irmãs haviam me contado sobre o que se tratava com uma animação que não pode deixar de me surpreender e me animar.

“Uma festa,  minha primeira festa”  Pensei enquanto me olhava no espelho. Tirando que não era minha forma humana que eu via em meu reflexo, mas sim minha forma metálica,  um segredo que eu não estava mais tão ansioso para guardar. Parecia ilógico em minha opinião que a existência de um sintozóide fosse mais estranha para os semideuses do que monstros, deuses e tudo mais que havia no mundo.

Acho que estou bem vestido. — Sorrindo para meu reflexo no espelho,  deixei minha transformação humana voltar a assumir o controle antes de assentir lentamente para mim mesmo antes de seguir as fitas até o lado norte da floresta.

“Não pensei que podia ser considerado vestido demais.”  Pensando em como assim que cheguei de terno uma das filhas de Dionísio simplesmente arrancou meu terno e minha camisa, me deixando nu da cintura para cima, não pude deixar de rir comigo mesmo.  Tanto trabalho para ficar elegante, somente para acabar somente de calças.

 Balançando a cabeça, pegava o copo em minha  mãos e deslizava o líquido rubro em minha garganta.  Vinho, uma bebida feita com um tipo de fruta que seguindo certos processos se tornava alcoólica, normalmente julgados pela safra, era comum aos mortais abrirem o vinho para festas e eventos comemorativos.

Delicioso. — Cheguei a conclusão após beber o líquido, era bom e eu havia descoberto que gostava disso.  Algo mais a adicionar aos meus chamados “hobbies” além de piano e nadar,  pensei com um sorriso.

  Enquanto provava a bebida, ouvia uma voz feminina e cheia de energia me repreendendo, fazendo com que desviasse meus olhos do meu copo para a garota que estava falando comigo.

Ah, é você.  — No momento em que olhei para a garota, a reconheci.  Quando estava vindo para festa, havia visto a garota depredando sua roupa mais cedo com uma adaga, algo que me fez pensar que era uma boa ideia a ignorar e se afastar rapidamente dela quando trombei acidentalmente nela.

Boa educação é algo definido pela sociedade ou grupo em que se cresce e vive, nada diz que eu não possa ser fruto de um povo que acredita que sair correndo rapidamente do local seja a coisa mais educada a se fazer.  — Olhando para a garota e para o fruto de seu ato destrutivo contra suas próprias roupas, um sorriso brincava em meus lábios enquanto a respondia de forma brincalhona, mas em seguida continuava a falar, sem dar a garota chance de brigar comigo.

Brincadeiras a parte, sinto muito. Estava com pressa e nem percebi que não havia pedido desculpas pelo esbarrão.

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