CAOS E ORDEM; NÃO CARNE, MAS SIM VERBO.
TRAMA
Quando o universo se formou, não passava de um globo disforme e vazio, não havia a separação entre os quatro elementos, tudo não passava de caos, um extenso poço de vácuo e escuridão. Então, as energias dissipadas pelo cosmo foram se aglomerando até criar uma diferente forma de poder, ainda que de difícil compreensão, chamado de Caos, não apenas verbo ao pé da palavra, mas ainda assim sendo, também um receptáculo de poder ilimitado para fazer e desfazer. Leia mais...
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TV HEFESTO
as fofocas mais quentes sobre os semideuses
CONEXÃO
Que os deuses te eliminem
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RECONHECIMENTOS
Os melhores do mês
▲
NOME DO PERSONAGEM
prêmio recebido
Phillip Coleman Bennett
PROLES DE HEFESTO
Idade :
22
O QUE está acontecendo ?
Era por volta de umas 5 horas da tarde, um dia tranquilo, perfeito para dar uma cochilada de tarde. Phillip estava voltando ao seu chalé depois de ter se empanturrado de tanto comer e beber no refeitório, pois acabara de sair de seu treinamento diário, estava exausto e muito sonolento, ainda mais depois de comer, que já bate aquela lombeira.
Chegando em seu chalé notou que havia uma certa inquietação, meio que cagou para o que estava acontecendo e foi direto para o banheiro tomar um banho, já que estava louco para se deitar e descansar. Cheiro de desodorante, com vestígios de Clearman, se enxugou com sua toalha branca, se vestindo logo em seguida com sua famosa "samba-canção", ele se sentia livre usando tal vestimenta.
Seguiu em direção a sua cama e se deparou com o que parecia ser um convite/bilhete, ao abrir se deparou com a frase "siga as fitas". A Prole de Hefesto simplesmente cagou pro bilhete, o jogou pro lado de seu travesseiro e se deitou para descansar. - Que porra é essa de fitas ? Vou dormir, foda-se. - Disse com a testa enrugada e seus olhos quase se fechando ao tentar ler o que estava escrito.
Depois de muitas horas dormindo, Phill se levanta meio desnorteado, como se estivesse tomado um soco, a cara toda marcada, parecia um desenho de um labirinto, travesseiro ensopado com uma marca enorme de tanto babar ali, esfregou seus olhos e mais uma vez voltou a ler o bilhete, decidindo seguir tais fitas. Colocou uma camiseta branca "mamãe estou forte", era totalmente sem estampas, a não ser pela marca de ketchup na altura dos mamilos, não era ruim, parecia o símbolo da Nike. Calçou seus chinelos de dedo e seguiu em direção a porta, com sua samba-canção de cor preta com alguns desenhos de elefante.
Havia absolutamente ninguém naquele chalé, estava deserto. Ele deu de ombros, com uma pequena inclinação com a cabeça para o lado, como quem dizia "tá". Ao sair do chalé, já estava de noite, havia dormido mais que a cama, observou algumas fitas de cor lilás. - Acho que essas são as tais fitas. - Dizendo isto, se guiou por elas e notou que elas davam além da floresta, ao sul para ser mais exato.
Quanto mais o tempo passava enquanto seguia as fitas, mais Phillip conseguia ouvir alguns sons vindo de dentro da floresta, além de algumas luzes parecendo um farol iluminando o céu. Chegando ainda mais perto, Ele escuta barulhos, como se estivessem batendo em algo ou alguém, seguidos de muitos gritos de comemoração, além de uma música muita alta de fundo. Seus passos ficaram mais rápidos e ele já conseguia ver o que parecia ser uma tenda, e alguns semideuses espancando uma das pinhatas no lado de fora da tenda. - ''Que que ''tá conteceno'' aqui ??? - Enquanto ria, se dirigiu a entrada se deparando com os Filhos de Dionísio ?
- Puta merda, é uma festa isso ? - Disse enquanto olhava para os elefantes em seu short, com a mão na cabeça. - Óbvio, achou que era o que ? Aglomeração na Caixa Econômica para sacar o Auxílio ? - No mesmo instante, um dos anfitriões pegou um pente em seu bolso e penteou os cabelos do rapaz que estavam totalmente bagunçados e lhe deu um copo com uma bebida que ele nunca tinha visto antes. - Calma, eu vou entrar vestido assim ? - Gritou bebendo o líquido de origem duvidosa que lhe foi dado, tentando entender a referência do Auxílio. - Você DEVE entrar assim, anda ! - Segurou o Loiro pelos braços e o jogou para dentro da tenda.
Depois de quase cair, cambaleando, a bebida ainda intacta, se depara com uma verdadeira festa, todos pulando, dançando, outros se pegando, parecia que tinham acabado de sair de uma quarentena, deserto do Saara quase, muita seca. Phillip se dirigiu a mesa de bebidas, pegou um canudinho para seu copo, e ficou por ali mesmo, do lado da mesa, canudo na boca, dançando só mexendo o ombro, enquanto bebia com as trombas balançando junto com seu short. Aparentemente, a festa já estava rolando a algum tempo.
▲
Ophelia Coleman
PROLES DE ATENA
Tell me
that you LOVE
MEOs pensamentos confundiam-se em um turbilhão na mente da garota, indo e voltando anos atrás, quando seu caminho tinha se encontrado com o de Ezra, que mesmo no auge da adolescência a fizera sentir algumas das coisas mais intensas em seu curto tempo juntos. Lembrar daquilo era como abrir uma velha ferida, como quando puxamos o curativo de um machucado antes do tempo. Era engraçado de certo modo, levando em consideração que jurava para si mesma que tudo aquilo era passado.
Não era, afinal.
Seu tapa e explosão irrefreável de emoções provavam isso. Ela caminhou por entre a multidão, esbarrando em algumas pessoas que a olhavam, mas tampouco podia distinguir suas feições, já que os olhos encontravam-se marejados naquele momento. Aquilo não fazia o menor sentido, todo aquele tempo e esforço em tentar se desvencilhar daquela parte pequena e significativa de seu passado iam por água abaixo. No entanto, não podia negar o calor que subia por seu corpo ao se deparar com aqueles olhos, a deixando quase febril.
O que isso significava agora? Ezra estava ali, em um lugar somente para pessoas como Cora, somente semideuses. Tentou se lembrar sobre as poucas vezes que falaram sobre os familiares, mas o assunto sempre fora uma espécie de tabu entre eles. Ela rompeu o vão de entrada da tenda no exato momento em que um copo cheio era entregue para mais um participante da ocasião. O líquido gelado encharcou sua blusa, a tirando do lapso de pensamentos e teorias que enebriavam sua cabeça. Xingou baixinho, mas ignorou os pedidos de desculpas do garoto envolvido, seguindo seu caminho.
Finalmente, chegou ao lado de fora, caminhando alguns metros até que a música já não estivesse insuportável. Encarou a lua que estava absurdamente linda aquela noite e apreciou a leve brisa que percorria do lado de fora. Tentava de alguma forma passar a mão pela blusa e tirar o excesso de vinho, sem sucesso. "Merda..." Aquilo fora como uma espécie de gatilho bobo, fazendo com que as lágrimas finalmente brotassem. Olhava ao redor, temendo que alguém reparasse, mas todos pareciam absortos e entretidos demais em apunhalar uma piñata.
Cora podia dizer que sentiu sua presença antes mesmo que ouvisse seu nome soar por aquela voz não ouvida há muito tempo ou que sentisse os dedos em seu ombro. Era como se houvesse um grande imã ali, instantâneo. Ela enxugou as lágrimas que rolaram antes de se virar, surpreendendo-se pela proximidade. O ar naquele momento parecia ter sido sugado do universo ou seria ela que estaria prendendo?
Não sabia dizer, a única certeza que tinha era que não conseguia desviar o olhar naquele momento.
— Eu... Desculpa pelo tapa... — Falou mais por não saber o que dizer do que por realmente se sentir culpada. Ao se tocar disso, franziu o cenho diante da própria confusão, se lembrando de todos os motivos que a fizeram tomar aquela atitude. — Quer saber? Não! Eu não me desculpo. — Emburrou um pouco a cara, de repente, parecendo uma criança e gesticulando com as mãos — E o que é isso tudo, afinal? Quer dizer... — riu sem graça alguma, apenas pela mera frustração.
Naquele momento, os campistas finalmente conseguiram estourar a piñata, fazendo com que uma nuvem branca repousasse sobre todos ali.
— Deus... — Cora comentou, não conseguindo adequar a figura divina para o deus dos céus, culpa de uma infância regrada em casa. Tossiu um pouco, tentando se livrar do pó que impregnava em sua garganta.
Não era, afinal.
Seu tapa e explosão irrefreável de emoções provavam isso. Ela caminhou por entre a multidão, esbarrando em algumas pessoas que a olhavam, mas tampouco podia distinguir suas feições, já que os olhos encontravam-se marejados naquele momento. Aquilo não fazia o menor sentido, todo aquele tempo e esforço em tentar se desvencilhar daquela parte pequena e significativa de seu passado iam por água abaixo. No entanto, não podia negar o calor que subia por seu corpo ao se deparar com aqueles olhos, a deixando quase febril.
O que isso significava agora? Ezra estava ali, em um lugar somente para pessoas como Cora, somente semideuses. Tentou se lembrar sobre as poucas vezes que falaram sobre os familiares, mas o assunto sempre fora uma espécie de tabu entre eles. Ela rompeu o vão de entrada da tenda no exato momento em que um copo cheio era entregue para mais um participante da ocasião. O líquido gelado encharcou sua blusa, a tirando do lapso de pensamentos e teorias que enebriavam sua cabeça. Xingou baixinho, mas ignorou os pedidos de desculpas do garoto envolvido, seguindo seu caminho.
Finalmente, chegou ao lado de fora, caminhando alguns metros até que a música já não estivesse insuportável. Encarou a lua que estava absurdamente linda aquela noite e apreciou a leve brisa que percorria do lado de fora. Tentava de alguma forma passar a mão pela blusa e tirar o excesso de vinho, sem sucesso. "Merda..." Aquilo fora como uma espécie de gatilho bobo, fazendo com que as lágrimas finalmente brotassem. Olhava ao redor, temendo que alguém reparasse, mas todos pareciam absortos e entretidos demais em apunhalar uma piñata.
Cora podia dizer que sentiu sua presença antes mesmo que ouvisse seu nome soar por aquela voz não ouvida há muito tempo ou que sentisse os dedos em seu ombro. Era como se houvesse um grande imã ali, instantâneo. Ela enxugou as lágrimas que rolaram antes de se virar, surpreendendo-se pela proximidade. O ar naquele momento parecia ter sido sugado do universo ou seria ela que estaria prendendo?
Não sabia dizer, a única certeza que tinha era que não conseguia desviar o olhar naquele momento.
— Eu... Desculpa pelo tapa... — Falou mais por não saber o que dizer do que por realmente se sentir culpada. Ao se tocar disso, franziu o cenho diante da própria confusão, se lembrando de todos os motivos que a fizeram tomar aquela atitude. — Quer saber? Não! Eu não me desculpo. — Emburrou um pouco a cara, de repente, parecendo uma criança e gesticulando com as mãos — E o que é isso tudo, afinal? Quer dizer... — riu sem graça alguma, apenas pela mera frustração.
Naquele momento, os campistas finalmente conseguiram estourar a piñata, fazendo com que uma nuvem branca repousasse sobre todos ali.
— Deus... — Cora comentou, não conseguindo adequar a figura divina para o deus dos céus, culpa de uma infância regrada em casa. Tossiu um pouco, tentando se livrar do pó que impregnava em sua garganta.
Angelique Bittencourt
PROLES DE ÉRIS
Idade :
16
Festa Os Fins justificam os meios
Eu estava perdida nessa festa, difícil acreditar que estava sozinha por aqui, o que chamo de diversão é praticamente espalhar o caos, não tenho os poderes da minha mãe, tenho os meus, mas estava completamente sozinha,os olhos perdidos pareciam indagar o porque estava sobrando nessa festa?Não poderia dizer,resolvi sair de onde estava,para ir pear uma bebida e ao chegar lá encontrei um rapaz que julguei ser filho de Hefesto, acho que seu nome era Astaroth, como eu estava praticamente sozinha nessa festa resolvi perguntar a ele,afinal não perderia nada e não queria ficar mais tempo sozinha nessa festa, já que estava completamente sozinha, o vestido colado,um decote charmoso e o penteado com um coque estilo grego,meio solto e meio preso:Olho para Mia e resolvo falar:
–Oi,se divertindo?Logo em seguida direciono a pergunta para Astaroth e pergunto:
–Se importa se eu te fizer companhia?To sobrando nessa festa, não sabia qual obviamente seria a resposta,esperava que seria um sim,os meus olhos percorreram rapidamente tudo e fazendo uma analise geral,por mais que quisesse não iria sair simplesmente espalhando o Caos e a Discórdia não seria certo. Esperei por alguma resposta dele:
▲–Oi,se divertindo?Logo em seguida direciono a pergunta para Astaroth e pergunto:
–Se importa se eu te fizer companhia?To sobrando nessa festa, não sabia qual obviamente seria a resposta,esperava que seria um sim,os meus olhos percorreram rapidamente tudo e fazendo uma analise geral,por mais que quisesse não iria sair simplesmente espalhando o Caos e a Discórdia não seria certo. Esperei por alguma resposta dele:
Astaroth Hellborn
PROLES DE HEFESTO
Localização :
Olhe para trás.
Steel and Wine
Depois de um momento de silêncio da morena a minha frente, virei meus olhos em direção a loira que se aproximava e mantinha o mesmo sorriso em meus lábios. Normalmente eu não costumava a ser muito social, mas eu estava em uma festa e não havia um lugar melhor para mudar um pouco de hábito, não é mesmo.
— A companhia de uma linda dama? Claro que aceito. — Respondia com um sorriso em um leve flerte e em seguida olhava para a morena, por algum motivo, a ideia de a provocar me parecia interessante e divertida. — Isso se outra bela dama não quiser me fazer sofrer o mesmo destino que sua trágica calça.
Olhando para a morena com um sorriso provocante, sorria de canto mais uma vez antes de me sentar na bancada do bar, começando a brincar com várias bebidas e criando um coquetel de frutas antes de o derramar em meu copo, desfrutando a bebida enquanto observava as duas semideuses a minha frente interagirem e conversarem. Sabia que com duas garotas tão lindas juntas, não demoraria muito para outros semideuses aparecessem por ali para falarem com ela, enquanto isso planejava somente desfrutar da sua bebida enquanto observava todo o show que se desenrolaria a minha frente.
"Humanos são mesmo seres interessantes" Pensei comigo mesmo enquanto sentia a bebida doce deslizando por entre meus lábios, descendo por minha garganta e esquentando todo o meu corpo.
— A companhia de uma linda dama? Claro que aceito. — Respondia com um sorriso em um leve flerte e em seguida olhava para a morena, por algum motivo, a ideia de a provocar me parecia interessante e divertida. — Isso se outra bela dama não quiser me fazer sofrer o mesmo destino que sua trágica calça.
Olhando para a morena com um sorriso provocante, sorria de canto mais uma vez antes de me sentar na bancada do bar, começando a brincar com várias bebidas e criando um coquetel de frutas antes de o derramar em meu copo, desfrutando a bebida enquanto observava as duas semideuses a minha frente interagirem e conversarem. Sabia que com duas garotas tão lindas juntas, não demoraria muito para outros semideuses aparecessem por ali para falarem com ela, enquanto isso planejava somente desfrutar da sua bebida enquanto observava todo o show que se desenrolaria a minha frente.
"Humanos são mesmo seres interessantes" Pensei comigo mesmo enquanto sentia a bebida doce deslizando por entre meus lábios, descendo por minha garganta e esquentando todo o meu corpo.
Mia Furtwangler Meerten
PROLES DE ARES
Idade :
26
Localização :
Acampamento Meio-Sangue
bora beber With: Asta e Angel || Where: Festinha |
O cara do esbarrão não era exatamente a pessoa mais educada daquele lugar, e a julgar pela calça social que vestia numa festa informal se achava demais. — Você quer mesmo entrar nisso? Eu estava com uma adaga na mão e poderia ter me cortado e se tivesse acontecido isso, não estaríamos aqui agora. — O respondeu enquanto colocava uma bebida qualquer em seu copo e o encarava enquanto o mesmo olhava para o corte em sua calça. —Perdeu algo? — Brincou. Mia então deu um gole nada suave na bebida que havia colocado para si e quase botou tudo pra fora ao sentir o gosto ruim daquilo. —Você realmente não percebeu que não avia pedido desculpas? Como é que funciona isso? Memória ruim? — Indagou sem entender como aquilo fazia sentido para o outro semideus. A festa estava lotando cada vez mais, e com mais pessoas o cheiro de vinho ficava cada vez mais forte. Variedade era a palavra que mais poderia descrever as pessoas e bebidas ali, ia do mais extrovertido ao introvertido com poucos centímetros de distância e da bebida mais forte para a água ao lado.
Enquanto jogava a bebida ruim do copo fora em uma garrafa vazia a prole de Ares pode notar a aproximação de uma garota loira perto da dupla. —Olá, ainda nem comecei a me divertir e você? — Sorriu simpática virando o vinho no copo até enchê—lo. Mia estava sobrando ali depois da chegada da loira? Estava. Sairia dali assim que tivesse uma deixa? Sim. —Cara, se eu quisesse isso eu já teria feito. Mas não vou, vim para me divertir e não brigar. Mas não descarto totalmente a última opção.— Sorriu o encarando de lado enquanto bebericava o líquido de seu copo. Os olhos da morena rodeavam o local vez ou outra a procura de uma pessoa que ainda não a tinha visto, mas adoraria encontrar. —Então, vocês são proles de quem? E principalmente, qual o nome dos dois? — Encarou os dois por alguns segundos e ao ouvir a resposta de ambos se apresentou. —Mia e filha de Ares.
A música estava alta e a pista cheia, porque não dançar com dois complestos desconhecidos? Era assim que se fazia amizades. —Vamos dançar, isso é uma festa e não um bar onde vamos ficar batendo papo. — Disse pegando um copo de vodka para Angelique e a entregando. Segurou levemente o pulso esquerdo dela e a puxou para a pista de dança sendo seguidas por Asta. —Vamo virar? — Perguntou para as suas companhias enquanto apontava para o copo para ser mais clara.
B! at FG
Ophelia Coleman
PROLES DE ATENA
Tell me
that you LOVE
MEEra estranho como naquele momento, o tempo não parecia ter surtido nenhum efeito. Para Cora, todos aqueles sentimentos adormecidos pareciam ter voltado com toda a força, como se nunca tivessem sido afastados a força. A parte racional dela parecia gritar, relembrando todos os dias em que ela seguiu religiosamente para a lanchonete a qual fora ponto de encontro deles, na esperança de que ele aparecesse. Mas ele nunca viera.
No entanto, havia uma parte dela, aquela que era imatura e inconsequente que implorava por mais daquele momento, quase como uma faísca de esperança. A semideusa observou o que parecia ser uma tentativa falha do outro encontrar o que dizer e desistir, encaminhando a mão para o quadril de Cora e a puxando para um abraço.
O corpo da loira imediatamente ficou tenso com o contato inesperado, mas com a mesma velocidade pareceu relaxar logo em seguida, como não acontecia há muito tempo. Ela levou os dedos a sua nuca, o rosto enterrado na curva de seu pescoço enquanto as lágrimas a atingiam com força mais uma vez. "Droga...". Estava se mostrando vulnerável, mas aquilo não parecia ter muita importância quando os corpos estavam colados e os corações travavam uma pequena batalha.
Ela se permitiu fechar os olhos e inspirar o leve perfume já conhecido, o nariz roçando levemente pela jugular do outro, fazendo com que um sorriso finalmente aparecesse por entre os lábios. No fim, ela também estava aliviada por saber que ele estava vivo. Se permitiu deslizar uma das mãos por suas costas, com leve pressão, como se quisesse reafirmar que ela estava realmente ali.
Porém, logo o afastamento repentino a trouxe de volta a realidade, a brisa suave agora lhe trazendo breves arrepios após romper com o calor humano. Ela desviou os olhos por um momento, focalizando a relva baixa e tentando retornar para o momento presente. Sabia que tinham uma infinidade de coisas para conversar, porém, mal sabia como colocar aquelas cartas na mesa, ou se quer se conseguiria falar sobre alguns pontos. No entanto, ela assentiu, voltando a fixar os olhos nos dele, podia notar que existia algo diferente ali, alguma coisa tinha mudado.
— Se isso for um sonho, espero que dure mais do que os outros... — Devolveu no mesmo tom, se permitindo expor que já havia sonhado com aquele encontro antes, mil vezes, apesar de tudo. Ela o encarou de maneira firme antes de levantar a cabeça para o céu e soltar um suspiro. Como era fácil simplesmente deixar aquele muro que construíra ao longo dos anos ruir com um simples momento.
Aquele era o efeito Ezra, que a vazia se sentir viva e capaz de tudo.
Em um momento de euforia repentino que tomou o peito, Cora cortou o pouco espaço que existia entre eles, levando as duas mãos à nuca do semideus e colando sua testa na dele. No momento, parecia idiota tentar manter qualquer distância entre os corpos.
— Por onde você andou? — Murmurou, a voz estava trêmula ao fazer aquela pergunta que tanto a perturbou finalmente em voz alta. — Eu te esperei... E você não tava lá. Você nunca estava lá. — Sabia que ele iria entender sobre o lugar que ela estava falando, o lugar onde tudo começou. A Cora realista jamais teria tomado aquela aproximação, afinal, anos haviam se passado e ela não sabia mais como Ezra era, de fato. Porém, algo ali a agitava, talvez fosse a bebida ou a música, não saberia dizer, mas algo a incitava para que não desse atenção à razão.
No entanto, havia uma parte dela, aquela que era imatura e inconsequente que implorava por mais daquele momento, quase como uma faísca de esperança. A semideusa observou o que parecia ser uma tentativa falha do outro encontrar o que dizer e desistir, encaminhando a mão para o quadril de Cora e a puxando para um abraço.
O corpo da loira imediatamente ficou tenso com o contato inesperado, mas com a mesma velocidade pareceu relaxar logo em seguida, como não acontecia há muito tempo. Ela levou os dedos a sua nuca, o rosto enterrado na curva de seu pescoço enquanto as lágrimas a atingiam com força mais uma vez. "Droga...". Estava se mostrando vulnerável, mas aquilo não parecia ter muita importância quando os corpos estavam colados e os corações travavam uma pequena batalha.
Ela se permitiu fechar os olhos e inspirar o leve perfume já conhecido, o nariz roçando levemente pela jugular do outro, fazendo com que um sorriso finalmente aparecesse por entre os lábios. No fim, ela também estava aliviada por saber que ele estava vivo. Se permitiu deslizar uma das mãos por suas costas, com leve pressão, como se quisesse reafirmar que ela estava realmente ali.
Porém, logo o afastamento repentino a trouxe de volta a realidade, a brisa suave agora lhe trazendo breves arrepios após romper com o calor humano. Ela desviou os olhos por um momento, focalizando a relva baixa e tentando retornar para o momento presente. Sabia que tinham uma infinidade de coisas para conversar, porém, mal sabia como colocar aquelas cartas na mesa, ou se quer se conseguiria falar sobre alguns pontos. No entanto, ela assentiu, voltando a fixar os olhos nos dele, podia notar que existia algo diferente ali, alguma coisa tinha mudado.
— Se isso for um sonho, espero que dure mais do que os outros... — Devolveu no mesmo tom, se permitindo expor que já havia sonhado com aquele encontro antes, mil vezes, apesar de tudo. Ela o encarou de maneira firme antes de levantar a cabeça para o céu e soltar um suspiro. Como era fácil simplesmente deixar aquele muro que construíra ao longo dos anos ruir com um simples momento.
Aquele era o efeito Ezra, que a vazia se sentir viva e capaz de tudo.
Em um momento de euforia repentino que tomou o peito, Cora cortou o pouco espaço que existia entre eles, levando as duas mãos à nuca do semideus e colando sua testa na dele. No momento, parecia idiota tentar manter qualquer distância entre os corpos.
— Por onde você andou? — Murmurou, a voz estava trêmula ao fazer aquela pergunta que tanto a perturbou finalmente em voz alta. — Eu te esperei... E você não tava lá. Você nunca estava lá. — Sabia que ele iria entender sobre o lugar que ela estava falando, o lugar onde tudo começou. A Cora realista jamais teria tomado aquela aproximação, afinal, anos haviam se passado e ela não sabia mais como Ezra era, de fato. Porém, algo ali a agitava, talvez fosse a bebida ou a música, não saberia dizer, mas algo a incitava para que não desse atenção à razão.
Ophelia Coleman
PROLES DE ATENA
Tell me
that you LOVE
MECora sentiu o peso das palavras de Ezra e soube naquele momento que aqueles anos não deveriam ter sido nada fáceis para ele também. Notou pelo tom de voz e pela expressão como ele estava desconfortável e compreendeu que haveria um limite ali então. Era curioso, poder perceber e compreender algumas das emoções que rondavam o outro, mesmo após tanto tempo distantes.
Ela fechou os olhos, absorvendo que parte daquilo tudo havia sido buscando sua proteção e entendeu... Como entendeu. As respirações se misturavam naquele momento, fazendo com que a mínima distância que existia ali se tornasse insuportável. Queria ele, de um milhão de formas possíveis. O pressionar dos quadris veio como uma resposta a isso e Cora subiu um pouco a destra que estava em sua nuca, acariciando levemente o couro cabeludo no outro.
Podia sentir o peito pesado, a ansiedade tomando conta de seu estômago e o fazendo se revirar. Havia sentido aquilo outras vezes, todas com ele. Podia se recordar perfeitamente de como fora o primeiro beijo, após um dia inteiro juntos e de como os corpos pareciam se encaixar de maneira ideal. Sentia falta daquilo, do calor dele, seu toque, seus lábios...
Arfou com a lembrança, o corpo inteiro dispersando o frio que antes começava a se abater ao sentir o leve roçar daqueles lábios, antes tão conhecidos, junto aos seus. Inclinou-se levemente para o lado contrário, permitindo passagem e obtendo o contato que tanto queria. O coração parecia que ia explodir e um fio de eletricidade percorreu o corpo. Era ele... Finalmente, podia sentir ele de novo.
Pressionou seu corpo ainda mais ao dele, prosseguindo com o beijo calmo até que ele expressasse toda a saudade que sentia. A língua se movia de maneira urgente, mas na medida certa para que acompanhasse a intensidade do beijo. Podia sentir cada centímetro de seu corpo em chamas, implorando por mais. Àquela altura, não havia qualquer vestígio de seu lado racional, apenas aquele momento.
Cora puxou os fios escuros de Ezra, desesperada para que aquele momento não acabasse. Quase podia sentir o coração se despedaçar novamente apenas com a possibilidade de não poder tê-lo por mais tempo.
— Senti tanta falta disso... — Murmurou entre o beijo, a voz estava lenta e baixa enquanto buscava recuperar o ar que fora perdido. Uma das mãos agora deslizava até seu rosto, de forma que afagasse a bochecha enquanto o trazia novamente para perto afim de morder levemente o lábio inferior do semideus.
Caminhou lentamente de costas até uma árvore próxima, trazendo Ezra consigo e se encostando contra o tronco seco, de forma que ficassem um pouco mais fora de vista de qualquer um que pudesse passar ali. A iluminação se limitava a que vinha da tenda e ao luar, que lançava sombras sobre os dois. Cora focou os lábios dele mais uma vez, roçando os próprios por ali de maneira sutil, quase provocativa. Podia sentir as mãos trêmulas, assim como o resto do corpo, que respondia a cada mínimo estímulo vindo do outro. A mão que se encontrava nos fios escuros agora desciam pelas costas alheia, de forma a deslizar as unhas levemente por toda a extensão, sentindo algumas das elevações que possivelmente havia ganhado em batalhas. Ela mesma tinha as suas próprias.
Ela fechou os olhos, absorvendo que parte daquilo tudo havia sido buscando sua proteção e entendeu... Como entendeu. As respirações se misturavam naquele momento, fazendo com que a mínima distância que existia ali se tornasse insuportável. Queria ele, de um milhão de formas possíveis. O pressionar dos quadris veio como uma resposta a isso e Cora subiu um pouco a destra que estava em sua nuca, acariciando levemente o couro cabeludo no outro.
Podia sentir o peito pesado, a ansiedade tomando conta de seu estômago e o fazendo se revirar. Havia sentido aquilo outras vezes, todas com ele. Podia se recordar perfeitamente de como fora o primeiro beijo, após um dia inteiro juntos e de como os corpos pareciam se encaixar de maneira ideal. Sentia falta daquilo, do calor dele, seu toque, seus lábios...
Arfou com a lembrança, o corpo inteiro dispersando o frio que antes começava a se abater ao sentir o leve roçar daqueles lábios, antes tão conhecidos, junto aos seus. Inclinou-se levemente para o lado contrário, permitindo passagem e obtendo o contato que tanto queria. O coração parecia que ia explodir e um fio de eletricidade percorreu o corpo. Era ele... Finalmente, podia sentir ele de novo.
Pressionou seu corpo ainda mais ao dele, prosseguindo com o beijo calmo até que ele expressasse toda a saudade que sentia. A língua se movia de maneira urgente, mas na medida certa para que acompanhasse a intensidade do beijo. Podia sentir cada centímetro de seu corpo em chamas, implorando por mais. Àquela altura, não havia qualquer vestígio de seu lado racional, apenas aquele momento.
Cora puxou os fios escuros de Ezra, desesperada para que aquele momento não acabasse. Quase podia sentir o coração se despedaçar novamente apenas com a possibilidade de não poder tê-lo por mais tempo.
— Senti tanta falta disso... — Murmurou entre o beijo, a voz estava lenta e baixa enquanto buscava recuperar o ar que fora perdido. Uma das mãos agora deslizava até seu rosto, de forma que afagasse a bochecha enquanto o trazia novamente para perto afim de morder levemente o lábio inferior do semideus.
Caminhou lentamente de costas até uma árvore próxima, trazendo Ezra consigo e se encostando contra o tronco seco, de forma que ficassem um pouco mais fora de vista de qualquer um que pudesse passar ali. A iluminação se limitava a que vinha da tenda e ao luar, que lançava sombras sobre os dois. Cora focou os lábios dele mais uma vez, roçando os próprios por ali de maneira sutil, quase provocativa. Podia sentir as mãos trêmulas, assim como o resto do corpo, que respondia a cada mínimo estímulo vindo do outro. A mão que se encontrava nos fios escuros agora desciam pelas costas alheia, de forma a deslizar as unhas levemente por toda a extensão, sentindo algumas das elevações que possivelmente havia ganhado em batalhas. Ela mesma tinha as suas próprias.
Angelique Bittencourt
PROLES DE ÉRIS
Idade :
16
"Festa"
" Dou um sorriso,resolvendo responder a Mia primeiro, mas fazendo um ar mais misterioso e falo sorrindo, afinal de contas tinha orgulho de ser filha de Éris, poderia dizer que era a melhor coisa.:
—Sou filha da Deusa do Caos e da Discórdia. Logo em seguida direciono o olhar, e pergunto com os olhos indagando confusão, afinal não sabia o motivo dessas brigas, todas.
—Por que a Mia te mataria? Dou uma pausa e falo logo em seguida:
A única coisa que eu sabia era que não queria uma inimiga, olhei de relance para eles tentando entender o por que de tanta briga estávamos em uma festa,teríamos que nos divertir.
então falei, os olhos ainda confusos mas não queria tretas:
—Vocês vão ter um tempão pra brigar depois, estamos em uma festa o melhor seria que conseguíssemos nos divertir. Olho para eles esperando algum pronunciamento, não queria ser eu a falar alguma coisa, mas já que sou então apenas paciência,desvio um pouco o ohar tentando achar algum conhecido.
—Sou filha da Deusa do Caos e da Discórdia. Logo em seguida direciono o olhar, e pergunto com os olhos indagando confusão, afinal não sabia o motivo dessas brigas, todas.
—Por que a Mia te mataria? Dou uma pausa e falo logo em seguida:
A única coisa que eu sabia era que não queria uma inimiga, olhei de relance para eles tentando entender o por que de tanta briga estávamos em uma festa,teríamos que nos divertir.
então falei, os olhos ainda confusos mas não queria tretas:
—Vocês vão ter um tempão pra brigar depois, estamos em uma festa o melhor seria que conseguíssemos nos divertir. Olho para eles esperando algum pronunciamento, não queria ser eu a falar alguma coisa, mas já que sou então apenas paciência,desvio um pouco o ohar tentando achar algum conhecido.
Hunter Braddock
PROLES DE HADES
DON'T GET IN MY FACE, DON'T INVADE MY SPACE I'LL PUT YOU IN YOUR PLACE.. I'LL ONLY TELL YOU ONCE, I'LL NEVER TELL YOU TWICE AND THIS IS ME BEING NICE
AND THIS IS ME BEING NICE
AND THIS IS ME BEING NICE
Festa?
Hunter conseguia farejar de longe o cheiro de qualquer tipo de algazarra por mais escondida que fosse. Naquele dia em específico, por onde quer que andasse via pequenos grupinhos se aglomerando em cantos conversando animadamente e sempre parava seu trajeto e tentava ouvir uma coisinha aqui e outra ali, sendo o suficiente para entender que haveria algum tipo de festa organizada por filhos de Dionísio, mas onde? Foi só mais tarde, quando ocasionalmente passou a mão no bolso do casaco que achou um bilhete em tom lilás com uma letra cursiva caprichosamente desenhada que dizia “siga as fitas”. Encarou o papel confuso enquanto tomava rumo para o chalé de Hades sem se preocupar muito nos esbarrões ocasionais que dava no caminho. Imaginando que aquilo ali seria o “convite” para a festa de que tanto ouviu falar, logo tratou de tomar um banho e escolher uma roupa coesa para a ocasião. Nada muito exagerado, apenas uma regata branca sob o peso de sua fiel jaqueta de couro, uma calça e um par de tênis igualmente pretos. Não era algo que lhe destacasse de uma multidão, mas peças em si eram obviamente caras e de boa proveniência e Hunter, em toda sua esplendorosa arrogância, gostava daquilo.
Ao julgar-se pronto a noite caia sobre o acampamento meio-sangue, o que significava que teria que esgueirar-se das harpias que faziam a ronda naquele período. Esconder-se daquelas mulheres galinhas nunca fora um problema, na verdade algumas vezes chegava a ser engraçado apenas ve-las correndo e gralhando escandalosamente antes de tomarem um “olé” ou serem incineradas pelo rapaz. Quíron definitivamente precisava de um sistema de segurança melhor.
Enquanto divagava, Hunter achou uma fita. Era um fino tecido lilás amarrado numa árvore não muito longe do chalé. Pegou o tecido delicado entre os dedos e acariciou suavemente com o polegar antes de andar na direção que julgava correta. Não foi difícil encontrar a trilha deixada pelos filhos do deus do vinho. Todas as levavam para a floresta, mais especificamente para uma clareira onde de longe a música e vozes exaltadas já podiam ser ouvidas. Poucos passos a sua frente havia uma tenda onde uma garota e um garoto seguram copos e havia uma pilha de roupas jogadas ao chão. Passou pelo lado da garota, obviamente, que sorridente lhe deu um copo. Ela se aproximou sem se importar com o espaço pessoal do rapaz que imediatamente ficou confuso enquanto ela removia seu casaco dizendo que estava vestido demais. Ela jogou a peça no chão com as outras enquanto Hunter observava a ação com dó. Era ciumento com suas roupas e se algum engraçadinho sumisse com sua jaqueta certamente haveriam problemas.
Pegou o copo oferecido que ao tocar a face interior de sua palma instantaneamente se encheu com um líquido púrpura muito conhecido pelo rapaz. Levantou o copo levemente, saudando a filha de Dionísio antes de dar um grande gole para batizar e adentrar na tenda.
O lugar estava coberto por decorações roxas e pontuado por casais que se aconchegavam nas almofadas enquanto se atracavam ou coisa do gênero. Decidiu explorar mais, quem sabe achar um amigo ou uma garota degenerada e gostosa o suficiente para cair em seu papinho. Mas o que viu ao sair da tenda não foi nada daquilo. Foi muito, muito melhor.
Mescladas com as sombras da floresta haviam duas silhueta se engalfinhando e embora a presença de luz fosse pouca, Hunter percebeu que o rapaz ali era seu colega Bob e uma garota desconhecida. Bob como sempre parecia totalmente perdido, mas tentava avidamente acompanhar o ritmo da garota na pegação. Então, sem nenhum aviso prévio, a garota o puxou para a parte lateral traseira da tenda e a única coisa que conseguiu ver foi ela se agachando rente ao corpo de Bob. Hunter, que ostentava uma expressão que mesclava riso e descrença, começou a procurar desesperadamente um conhecido na festa. Para sua sorte conseguiu ver a pouca distância Drew, um rapaz loiro filho de Hermes que coincidentemente tinha sido colega de Hunter no colegial por anos. Correu na direção dele e o virou para si de supetão, o que fez a bebida dele sacudir-se um pouco no copo e derramar.
— Tão chupando o pau do Bob. — Falou simplesmente sem dar nenhuma explicação e obviamente animado com um largo sorriso no rosto.
NOTA ••• NOTA ••• NOTA
Ophelia Coleman
PROLES DE ATENA
Tell me
that you LOVE
MEEra notório que quem os encontrassem alguns minutos antes e ali, naquele momento, os julgariam como um daqueles casais instáveis. Porém, era justamente o oposto. A cumplicidade que existiu ali desde o primeiro encontro era justamente aquele tipo de coisa que todos buscam, mas raramente encontram. Era fácil estar com Ezra, tudo sempre fluía com naturalidade e sincronia, como se existisse um laço os interligando. Cora não duvidava de tais coisas, não mais. Sabia como era fácil que coisas impossíveis se tornassem reais em um estalar de dedos. Essa era a sua vida e agora sabia que a de Ezra também. E sendo sincera, não conseguia se livrar do sentimento de alívio ao saber que teria ele ali consigo, muito embora isso também afirmasse a realidade aterradora que eram suas existências.
Ela acompanhou sua risada, corando instantaneamente ao ouvir a constatação de que aparentemente tinham retornado no tempo. Também compartilhava daquela sensação, as borboletas no estômago, o coração quase explodindo contra o peito, os sorrisos involuntários... Há quanto tempo não sentia aquilo? Se permitiu admirar seu sorriso, o som da risada dele era como um combustível para que seu coração bombeasse sangue com mais rapidez ainda. Não fazia questão de esconder nenhum dos sentimentos que existiam naquele momento.
— Talvez... — Concordou, sem precisar que ele terminasse a frase para entender o que queria dizer. Todo o seu corpo parecia reagir a ele e tudo o que queria era a privacidade de o ter só para si. Não se importava com mais nada, havia tanto para ser dito, para ser feito, tanto tempo para ser recuperado que qualquer outra coisa parecia fora de questão agora. No entanto, cada músculo de seu corpo parecia dormente, contrastando com a euforia que ocorria em seu interior. Naquele momento, parte de seu cérebro reconhecia que devia estar sobre o efeito do pó oferecido pelos filhos de Dionísio, mas não se importava. Sentiu os olhos dele sobre si, como se a admirasse e foi impossível não enrubescer com aquilo mais uma vez.
Fechou os olhos com os beijos desferidos em seu rosto até eles encontrarem seus lábios. O arrepio que percorreu seu corpo ao toque da mão alheia em sua coxa era palpável, aquilo era como a gasolina encontrando o fogo. Cora passou as unhas por suas costas desnudas, o trazendo mais para si enquanto a língua travava uma batalha lenta e intensa, explorando cada canto já conhecido. — Não quero que isso acabe... — Murmurou contra os lábios do semideus, lhe concedendo alguns selinhos, desviando em seguida para seu pescoço onde depositou, um, dois, três beijos, se permitindo puxar levemente a pele no último.
Levou uma das mãos até a dele, conduzindo-a da coxa até a lateral do quadril, fazendo com que seus dedos segurassem firme ali, antes de deixá-lo por conta própria, demonstrando o quanto o desejava. Traçou uma trilha de beijos que voltavam para seus lábios, não se cansava daquilo. Tudo estava tão lento que a noção do tempo se perdia com facilidade. Alcançou o peitoral masculino, deslizando os dedos pelas tatuagens espalhadas por ali. — Tem tanta coisa que eu quero dizer. — Mas não sabia como começar, a mente enevoada entorpecia qualquer pensamento racional. No entanto, uma ideia surgiu, fazendo com que um sorriso brotasse nos lábios e logo os dedos se entrelaçavam aos de Ezra — Quero te mostrar uma coisa.
O puxou por entre as árvores, afastando-se cada vez mais da tenda e do barulho de música, de forma que agora só podiam ouvir leves movimentações de animais na floresta. Não se preocupou em seguir com pressa, nem poderia, já que as pernas pareciam feitas de chumbo, mas nem por isso as risadas e os beijos cessaram durante o percurso. Ao avistar as árvores dando espaço para a areia fina, Cora apertou o passo, alcançando a praia onde ocorriam os clássicos fogos anuais. A lua estava em seu pico mais alto, imponente, lançando a iluminação prateada sobre a água calma e cristalina. Adorava aquele lugar, principalmente por sua calmaria, o que a fez adotar o hábito de sempre ir ali após retornar para o acampamento. Havia algo na noite, em especial noites como aquela, que atraíam Cora como um ímã, imaginava que talvez isso pudesse ter a ver com sua descendência divina.
Ela se virou para Ezra uma última vez antes de tirar o par de botas e correr na direção no mar, sabia que ele iria entender o que estava sugerindo. O olhou na metade no caminho, focalizando os olhos enquanto procurava se livrar da blusa suja de vinho, revelando a roupa íntima também de cor preta por baixo. Ela corou fortemente, mas não cortou o contato visual enquanto jogava a blusa na areia e seguia o caminho para a água que levava breves marolas para a margem. Já tinha feito aquilo outras mil vezes, mas nunca acompanhada.
Ela acompanhou sua risada, corando instantaneamente ao ouvir a constatação de que aparentemente tinham retornado no tempo. Também compartilhava daquela sensação, as borboletas no estômago, o coração quase explodindo contra o peito, os sorrisos involuntários... Há quanto tempo não sentia aquilo? Se permitiu admirar seu sorriso, o som da risada dele era como um combustível para que seu coração bombeasse sangue com mais rapidez ainda. Não fazia questão de esconder nenhum dos sentimentos que existiam naquele momento.
— Talvez... — Concordou, sem precisar que ele terminasse a frase para entender o que queria dizer. Todo o seu corpo parecia reagir a ele e tudo o que queria era a privacidade de o ter só para si. Não se importava com mais nada, havia tanto para ser dito, para ser feito, tanto tempo para ser recuperado que qualquer outra coisa parecia fora de questão agora. No entanto, cada músculo de seu corpo parecia dormente, contrastando com a euforia que ocorria em seu interior. Naquele momento, parte de seu cérebro reconhecia que devia estar sobre o efeito do pó oferecido pelos filhos de Dionísio, mas não se importava. Sentiu os olhos dele sobre si, como se a admirasse e foi impossível não enrubescer com aquilo mais uma vez.
Fechou os olhos com os beijos desferidos em seu rosto até eles encontrarem seus lábios. O arrepio que percorreu seu corpo ao toque da mão alheia em sua coxa era palpável, aquilo era como a gasolina encontrando o fogo. Cora passou as unhas por suas costas desnudas, o trazendo mais para si enquanto a língua travava uma batalha lenta e intensa, explorando cada canto já conhecido. — Não quero que isso acabe... — Murmurou contra os lábios do semideus, lhe concedendo alguns selinhos, desviando em seguida para seu pescoço onde depositou, um, dois, três beijos, se permitindo puxar levemente a pele no último.
Levou uma das mãos até a dele, conduzindo-a da coxa até a lateral do quadril, fazendo com que seus dedos segurassem firme ali, antes de deixá-lo por conta própria, demonstrando o quanto o desejava. Traçou uma trilha de beijos que voltavam para seus lábios, não se cansava daquilo. Tudo estava tão lento que a noção do tempo se perdia com facilidade. Alcançou o peitoral masculino, deslizando os dedos pelas tatuagens espalhadas por ali. — Tem tanta coisa que eu quero dizer. — Mas não sabia como começar, a mente enevoada entorpecia qualquer pensamento racional. No entanto, uma ideia surgiu, fazendo com que um sorriso brotasse nos lábios e logo os dedos se entrelaçavam aos de Ezra — Quero te mostrar uma coisa.
O puxou por entre as árvores, afastando-se cada vez mais da tenda e do barulho de música, de forma que agora só podiam ouvir leves movimentações de animais na floresta. Não se preocupou em seguir com pressa, nem poderia, já que as pernas pareciam feitas de chumbo, mas nem por isso as risadas e os beijos cessaram durante o percurso. Ao avistar as árvores dando espaço para a areia fina, Cora apertou o passo, alcançando a praia onde ocorriam os clássicos fogos anuais. A lua estava em seu pico mais alto, imponente, lançando a iluminação prateada sobre a água calma e cristalina. Adorava aquele lugar, principalmente por sua calmaria, o que a fez adotar o hábito de sempre ir ali após retornar para o acampamento. Havia algo na noite, em especial noites como aquela, que atraíam Cora como um ímã, imaginava que talvez isso pudesse ter a ver com sua descendência divina.
Ela se virou para Ezra uma última vez antes de tirar o par de botas e correr na direção no mar, sabia que ele iria entender o que estava sugerindo. O olhou na metade no caminho, focalizando os olhos enquanto procurava se livrar da blusa suja de vinho, revelando a roupa íntima também de cor preta por baixo. Ela corou fortemente, mas não cortou o contato visual enquanto jogava a blusa na areia e seguia o caminho para a água que levava breves marolas para a margem. Já tinha feito aquilo outras mil vezes, mas nunca acompanhada.
Drew McGowan
PROLES DE HERMES
E S D R Ú X U L O;
adj. p.ext. informal. que se encontra fora das regras usuais ou comuns;
que se apresenta de modo incomum, causando admiração e/ou espanto.
que se apresenta de modo incomum, causando admiração e/ou espanto.
Tão o que?
O dia estava tão bonito que Drew nem sequer lembrava de ter levado belo de um sarrafo no dia anterior durante um treino de luta. Estava deitado à margem do lago com a nuca apoiada na mão olhando para o céu, onde o sol já não exibia todo o brilho ofuscante do dia e já começava a dar breves sinais de que se poria logo. Um pouco mais ao longe, podia ouvir gritos histéricos dos campistas que brincavam no lago, apenas torcendo apenas para que nenhum projeto de nenhum deles espirrasse água em sua direção, contudo, seu momento de paz e tranquilidade não tardou em ser destruído quando foi atingido em cheio pelos mesmos poucos minutos depois. Inclinando-se até que se sentasse, lançou um falso olhar de indignação para os mais novos assim que retirou os óculos escuros. — Eu juro pelos deuses que se vocês fizerem isso de novo eu vou atrás de vocês até no submundo, seus projetinhos de Aquaman falsificados. — Obviamente não estava puto ou qualquer coisa do tipo, mas notar as faces retorcidas em pavor diante de sua “ameaça” não deixava de ser extraordinariamente engraçado.
Estava quase se juntando ao outros quando, ao começar a retirar a bermuda, a mão acidentalmente esbarrou numa resistência presente num dos bolsos. E não, senhoras e senhores, não era uma ereção. Diabo é isso? O cenho foi prontamente franzido ao tomar o papel em mãos, onde uma caligrafia desnecessariamente bem feita dizia: siga as fitas. Ficou encarando o papel com a mesma cara de confusão de uma pessoa que encarava um vazio existencial, ponderando nas inúmeras possibilidades que aquele negócio carregava consigo. — Por que aqui não usam o método de convite tradicional? To com cara de médium agora pra interpretar bilhetinho do além. Foda. — e o que se seguiu após isso foi uma série de resmungos infantis quase que inaudíveis como pipipipopo siga as fitas nhenhenhem bando de pau no cu a medida em que se dirigia ao chalé número 11 em busca de respostas.
Só entendeu sobre o que tudo se tratava a partir do momento em que seus irmãos foram extremamente claros ao falar da festa dos filhos de Dionísio, e foi exatamente nesse momento que os olhos de Drew se iluminaram como os de uma criança que deu o primeiro cuecão bem sucedido em algum coleguinha da escola. Bons tempos, pensou diante da lembrança. Sim, é verdade, sua cabeça era um enorme circo de aleatoriedade e bizarrices. Arrumou-se o mais confortavelmente possível, optando por uma blusa azul clara de botões, uma bermuda cor-de-merda-mas-que-era-a-única-limpa-então-tinha-que-servir, um chinelo hipster porém confortável e o item mais randômico de todos: um chapéu esquisito cuja nomenclatura oficial já tinha até esquecido.
O caminho até a festa havia sido regado de muitas risadas e pegadinhas duvidosas, pegadinhas estas que variavam desde (1) chamar a atenção de algumas harpias responsáveis pela segurança por motivo nenhum só pra apostarem corrida no modo hardcore, até (2) o simples ato de empurrar seus companheiros de chalé de cima de um barranco ou outro que aparecia no meio do caminho. Todo o grupo gargalhava de tal forma que nem perceberam que já estavam na entrada da tenda, todos sendo muito bem recepcionados pelos anfitriões. De todos do grupo, o único que não protestou ao ter a blusa desabotoada havia sido Drew, que não pensou duas vezes em sussurrar coisas impróprias no ouvido de uma das filhas de Dionísio, e pasmem: ela não o estapeou, apenas o ofereceu uma piscadela juntamente de um sorriso malicioso.
Escolheu um dos cantos mais aleatórios possíveis para beber um pouco, virando copo atrás de copo com uma expressão confusa, para apenas na quarta virada entender que independentemente de quantas vezes o recipiente ficasse vazio, ele sempre se encheria sozinho nos segundos posteriores. — Aí é de foder. — Realizando a merda recém feita com maestria, estava prestes a procurar alguma jovem
Nenhum wikihow no mundo poderia prepará-lo para a informação que recebera de Hunter naquele momento. Tão chupando o pau do Bob. O filho de Hermes se viu incapaz de conter uma risada ao que o indicador foi erguido sobre os próprios lábios, tamanha havia sido a espontaneidade da notícia. — Calma que não é assim que se conta essas coisas. — Seus lábios ainda exibiam resquícios de um sorriso malicioso mesmo quando virou o copo de vinho, largando-o em qualquer lugar com a mesma casualidade que teria caso estivesse num supermercado e estivesse com preguiça de deixar os produtos na gôndola certa. Assim que o fez, o braço canhoto alcançou os ombros do amigo como um verdadeiro gancho enquanto a mente já trabalhava em algo que viria ser sua mais nova obra prima. — Vamo de novo. Que que tá acontecendo? Aliás, espera aí. — Finalmente o soltou, as mãos ágeis logo desferindo tapinhas nos bolsos da bermuda em busca do seu isqueiro de prata. Trombadinhas filhos da puta. Pensou por um momento de dissociação ao lembrar da partida de poker que jogara com alguns irmãos mais cedo. — Cê não tem nenhum poderzinho de fada que sirva de maçarico aí não né? — Questionou ao amigo, suspirando pesadamente mesmo antes da resposta do mais velho.
POST NUMBER 01#
923 WORDS
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